Por David Shepardson e Nathan Gomes
(Reuters) - A General Motors (NYSE:GM) anunciou nesta quinta-feira lançamento de um programa de demissão voluntária válido para a maior parte de seus funcionários assalariados e espera assumir um encargo de 1,5 bilhão de dólares para cobrir os custos do plano.
A montadora norte-americana revelou em janeiro uma meta de economia de custos de 2 bilhões de dólares, incluindo redução de seu quadro de pessoal.
O PDV lançado nesta quinta-feira é válido para todos os funcionários assalariados nos Estados Unidos com pelo menos cinco anos de trabalho na empresa e para todos os executivos globais com pelo menos dois anos de serviços.
A presidente-executiva da GM, Mary Barra, afirmou em comunicado aos funcionários que a montadora está trabalhando nas "maiores oportunidades de redução de nosso custo estrutural", incluindo a diminuição de "complexidade de veículos e expansão do uso de subsistemas compartilhados entre veículos à combustão e elétricos futuros".
A GM espera registrar a maior parte do encargo de 1,5 bilhão de dólares no primeiro semestre deste ano. A companhia tinha ao final de 2022 cerca de 58 mil trabalhadores assalariados.
Os funcionários interessados em aceitar o PDV precisam se inscrever no programa até 24 de março e a saída da empresa ocorrerá até 30 de junho. "Estamos dando este passo agora para ajudar a evitar medidas involuntárias", afirmou Barra.