GPA encolhe prejuízo do 1º tri a R$169 mi

Publicado 05.05.2025, 19:58
Atualizado 05.05.2025, 20:55
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SÃO PAULO (Reuters) - O GPA reduziu o prejuízo líquido do primeiro trimestre em mais de 74% sobre um ano antes, para 169 milhões de reais, em resultado divulgado nesta segunda-feira pela companhia controladora da rede de supermercados Pão de Açúcar (BVMF:PCAR3).

O resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado somou R$409 milhões, uma melhora de 9,9% sobre o desempenho de um ano antes.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$175,5 milhões para o GPA entre janeiro e o final de março, com Ebitda de cerca de 326 milhões, segundo dados da Lseg.

A receita líquida cresceu 3,9% no período, a R$4,8 bilhões, e a margem bruta apresentou ligeira evolução saindo de 27,2% para 27,6%.

A companhia, que mais cedo elegeu novos conselheiros nomeados pelo empresário Nelson Tanure e pelo investidor Rafael Ferri, citou que os números do primeiro trimestre "representam a consistência do trabalho que temos realizado e o potencial que ainda temos a alcançar no GPA", segundo palavras do presidente-executivo, Marcelo Pimentel, no balanço.

As vendas mesmas lojas, importante indicador sobre o desempenho de uma rede varejista, subiram 7,3%, com destaque para o formato "Proximidade", que teve crescimento de 7,8% no período, enquanto nas lojas de bandeira Pão de Açúcar houve alta de 6,5%, segundo o balanço e desconsiderando efeitos de calendário. Um ano antes, as vendas mesmas lojas de proximidade tinham crescido 2,3%, enquanto as do Pão de Açúcar 6,7%.

"Esse crescimento continua impulsionado pelo aumento do volume de vendas combinado com o incremento do ticket (valor das compras) médio", afirmou o GPA no balanço.

A companhia, que tem focado sua atuação em São Paulo, terminou março com 734 lojas, das quais 190 no formato Pão de Açúcar, mesmo número do final do ano passado. A base de proximidade -- bandeiras Mini Extra e Minuto Pão de Açúcar -- teve incremento de 9 lojas no período.

O GPA terminou o trimestre com alavancagem de 1,4 vez, acima do múltiplo de 1,2 de março de 2024, considerando dívida líquida e recebíveis de cartão de crédito não antecipados sobre Ebitda ajustado.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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