BRASÍLIA (Reuters) - Procuradores que integram a força-tarefa da operação Greenfield denunciaram à Justiça Federal em Brasília 34 pessoas por operações irregulares no Fundo de Investimento em Participações Global Equity Properties (FIP GEP) que geraram prejuízos milionários ao fundo e a seus cotistas, entre 2009 e 2014, informa a peça de acusação tornada pública nesta quarta-feira.
O grupo acusou de gestão temerária os ex-presidentes os ex-presidentes de Previ Sergio Rosa e Ricardo Flores, Funcef Guilherme Lacerda e Carlos Alberto Caser, e Petros Wagner Oliveira, que constam da lista dos denunciados.
Pelas operações irregulares, a força-tarefa cobra a reparação econômica e moral de 1,3 bilhão de reais, equivalente ao triplo dos aportes realizados pelos fundos de Previdência complementar.
"Os atos narrados na presente denúncia demonstram a ocorrência de gestão fraudulenta e temerária de recursos aportados pela FUNCEF, PREVI e PETROS no FIP GEP, bem como a falsificação de 4 (quatro) laudos de avaliação que induziram em erro os integrantes do comitê de investimento do FIP GEP", informam os procuradores na acusação.
(Reportagem de Ricardo Brito)