Investing.com – Desde os resultados do segundo trimestre, as ações do Grupo Soma (BVMF:SOMA3) perderam mais de 20%. No entanto, analistas do Itaú BBA e Goldman Sachs (NYSE:GS) consideram a relação risco-recompensa atrativa.
Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o Itaú BBA atualizou as estimativas para as ações e estima um upside de cerca de 50% para os papéis. Ainda que os dados do terceiro trimestre não devam ser destaque, a expectativa é de melhoria sólida nos últimos três meses do ano.
Segundo os analistas Thiago Macruz, Maria Clara Infantozzi, Victor Rogatis, Clara Lustosa e Kelvin Dechen, com o cenário para a demanda mais desafiador do que o esperado e dados mais fracos do que o previsto, principalmente para Hering (BVMF:HGTX3), a expectativa é de que as receitas atinjam R$5,4 bilhões neste ano, R$6 bilhões no ano que vem e R$6,6 bilhões em 2025.
O banco ainda diminui as perspectivas de margem bruta para este ano, com base nos mesmos fatores. O Itaú BBA possui classificação de outperform para as ações do Grupo Soma, equivalente à compra, com preço-alvo de R$12.
Já o banco Goldman Sachs avalia que a marca FARM Rio aproveita o forte impulso para expansão no mercado europeu, enquanto segue ritmo de alta no americano. “Os principais desafios na construção de uma operação cada vez mais global são equilibrar o valor da marca e encontrar o talento certo para impulsionar a execução”, completa o GS, que também conta com recomendação de compra, com preço-alvo de R$15,70.
De acordo com os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini, entre os riscos baixistas, estão o cenário macro, pressões de margens, competição mais acirrada e uma “ampliação excessiva da marca Farm interna e internacionalmente, levando a uma dinâmica de crescimento mais lenta e negativamente impactando o valor da marca”.
Às 16h22 (de Brasília) desta quinta-feira, 14, as ações do Grupo Soma caíam 2,37%, a R$7,83.