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Guiana planeja recuperar e ofertar 20% do bloco de petróleo da Exxon

Publicado 17.02.2023, 21:19
© Reuters. Logo da Exxon Mobil em display na bolda de  Nova York
17/02/2023
REUTERS/Brendan McDermid
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Por Sabrina Valle

GEORGETOWN (Reuters) - O vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, disse à Reuters que o país planeja recuperar 20% do gigante bloco de petróleo Stabroek, que tem sido responsável por uma série de grandes descobertas de um consórcio liderado pela Exxon Mobil (NYSE:XOM), e revendê-lo no próximo ano.

Mais de 11 bilhões de barris de petróleo e gás foram encontrados até o momento no bloco de 6,6 milhões de acres (26.800 km²). O contrato do grupo permite que a Guiana recupere neste ano as áreas inexploradas, disse Jagdeo em uma entrevista concedida da capital do país.

A Guiana busca uma estratégia de múltiplas frentes para diminuir a influência do consórcio sobre os recursos petrolíferos do país, disse Jagdeo, e estimular a nova produção de petróleo.

O grupo sino-americano produz 380.000 barris de petróleo e gás por dia por meio de dois projetos junto ao bloco Stabroek e espera aumentar a produção para 1,2 milhão de barris até 2027. O país menos desenvolvido da América do Sul espera arrecadar 1,63 bilhão de dólares em royalties de petróleo e comissões neste ano.

"Precisamos de mais concorrência", disse Jagdeo em entrevista durante uma conferência de energia em Georgetown.

Há um ano, Jagdeo disse que a Guiana queria recrutar empresas estatais de petróleo para desenvolver novos campos. A decisão de recuperar os blocos existentes da Exxon sinaliza urgência em acelerar o desenvolvimento.

A recuperação ocorre em meio a críticas contínuas ao acordo original – feito sob um governo anterior – que o consideram muito unilateral para as empresas de petróleo.

PRAZOS PERDIDOS

O grupo Exxon perdeu os prazos de investimento para partes do bloco que não estão em exploração ou desenvolvimento, disse ele, e sob os termos da licença, a Exxon deve ceder um mínimo de 20% da área do contrato não retida sob uma licença de exploração ou produção.

"A Exxon não pode mantê-lo, isso seria ilegal", disse o vice-presidente.

A Exxon disse que ela e seus parceiros de Stabroek estão em conformidade com o Acordo Petrolífero e a Lei do Petróleo, incluindo seus requisitos de cessão de área.

"Estamos com discussões em andamento com o governo sobre esses requisitos, em relação ao tempo e à área", disse a porta-voz Meghan Macdonald.

Separadamente, a Guiana está trabalhando em um leilão de licenças de exploração para 14 blocos de petróleo offshore fora das áreas da Exxon, no que seria o primeiro leilão competitivo do país. Guiana também propôs ofertar blocos à Índia, Catar e Emirados Árabes Unidos ou empresas nacionais de petróleo.

© Reuters. Logo da Exxon Mobil em display na bolda de  Nova York
17/02/2023
REUTERS/Brendan McDermid

Jagdeo também espera envolver a Petrobras (BVMF:PETR4) e o governo brasileiro, onde seu antigo aliado político, Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro, deu início ao seu terceiro mandato presidencial.

"Queremos que a Petrobras esteja envolvida aqui", disse Jagdeo, acrescentando que a integração entre os dois países avançou nos últimos mandatos de Lula. "Estamos esperando ansiosamente que Lula se estabeleça", disse ele.

A Guiana também tem áreas de desenvolvimento fora dos 14 blocos que logo serão leiloados e está preparada para oferecê-las "a esses países em nível bilateral".

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