Trump consegue tarifas; os norte-americanos recebem aumentos de preços
(Reuters) - A receita líquida da Heineken no Brasil teve um declínio orgânico de um dígito médio no primeiro semestre, enquanto o volume apurou queda de um dígito baixo, conforme o balanço da cervejaria holandesa divulgado nesta segunda-feira.
Tal desempenho, segundo a companhia, reflete uma redução pontual de estoques nos revendedores para reequilibrar o portfólio e mix de clientes. A Heineken acrescentou que o crescimento de volume foi retomado no segundo trimestre.
"Com base em dados de ’sell-out’, conquistamos participação relevante em volume e valor em um mercado estável e em desaceleração na primeira metade do ano", acrescentou a empresa.
No consolidado, a Heineken registrou uma queda orgânica de 1,2% nos volumes de cerveja no primeiro semestre, ante o mesmo período do ano passado, com recuo de 0,4% no segundo trimestre.
A companhia afirmou que manteve um ritmo forte de investimentos no Brasil, acrescentando que está no caminho de inaugurar uma nova cervejaria com capacidade de 5 milhões de hectolitros em Passos no próximo trimestre.
Também destacou que, por meio da sua plataforma de e-commerce B2B (destinada aos seus clientes comerciais), houve aumento de 33% nas vendas sob a métrica GMV (Gross Merchandise Volume), conectando mais de 240 mil clientes ativos.
No segmento premium, o grupo afirmou que a marca Heineken® teve aumento de um dígito baixo e a Eisenbahn voltou a crescer, com acréscimo de um dígito alto.
"O forte momento de crescimento da Amstel se acelerou, com crescimento na casa dos dois dígitos, impulsionado por nossa parceria com a CONMEBOL Libertadores, o maior torneio de futebol das Américas", citou.
Na bolsa paulista, as ações da rival Ambev (BVMF:ABEV3), que divulga seu balanço do segundo trimestre na quinta-feira, recuavam mais de 2%.
(Por Paula Arend Laier, edição Michael Susin)