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Hypera deve lançar mais de 100 produtos em 2023, maior parte no 1º semestre

Publicado 17.02.2023, 11:36
Atualizado 17.02.2023, 13:00
© Reuters.

SÃO PAULO (Reuters) -A Hypera (BVMF:HYPE3) deve lançar em 2023 mais de 100 produtos, com a maior parte sendo concentrada no primeiro semestre, afirmou nesta sexta-feira o diretor de relações com investidores da farmacêutica, Adalmario Couto.

Segundo o executivo, lançamentos de produtos em 2022 ocorreram principalmente na segunda metade do ano, o que deve gerar em 2023 um efeito mais significativo nos resultados da companhia.

O presidente-executivo da Hypera, Breno Oliveira, afirmou durante teleconferência com analistas que espera que 50% do crescimento de faturamento projetado pela companhia em 2023, de cerca de 14%, virá dos lançamentos de 2022 e 2023.

A Hypera anunciou na noite da véspera projeção de lucro líquido das operações continuadas em 2023 ao redor de 1,85 bilhão de reais, receita líquida de 8,6 bilhões de reais e Ebitda das operações continuadas de cerca de 3,05 bilhões de reais.

Segundo o diretor de RI, a expectativa para o crescimento da Hypera este ano embute uma previsão conservadora de que a Selic ficará no nível atual de 13,75% no decorrer do ano. Mas o executivo afirmou que, se houver corte no nível dos juros, que impacta o endividamento da companhia, a Hypera poderá elevar a projeção de lucro para 2023.

A Hypera pretende lançar este ano cerca de 120 produtos e investir aproximadamente 400 milhões de reais em pesquisa e inovação, acima do injetado em 2022, disse Couto.

A companhia observou em janeiro um crescimento vendas de medicamentos para consumidores menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a variante Ômicron da Covid-19 junto com cepas de influenza provocaram uma corrida às farmácias do país.

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"O crescimento está mais fraco em janeiro... com queda de volumes principalmente, mas é uma base de comparação muito forte", disse Couto. Ele acrescentou que a expectativa da Hypera é que o primeiro trimestre apresente um "sell in" (venda da companhia para canais de distribuição como drogarias) mais forte que o "sell out", que se refere à compra dos produtos pelos consumidores finais nas lojas.

A empresa vai manter estratégia de trabalhar com níveis de estoques mais altos que a média histórica para evitar problemas de desabastecimento de produtos em farmácias, algo que atingiu todo o varejo farmacêutico nos últimos meses diante de problemas com cadeias de fornecedores de insumos importados.

A decisão foi tomada apesar de a Hypera considerar que a situação dos fornecedores "está bem melhor", disse Couto. "China e Índia está bem melhor (o fornecimento)... Tem potencial a médio prazo para conseguirmos reduzir níveis de estoques e voltarmos para patamares pré-pandemia", disse o diretor de RI.

"A maior preocupação é evitar qualquer tipo de falta de estoque. No ano passado, tivemos períodos com demandas fora de época e conseguimos aproveitar por termos nível de estoque maior", acrescentou.

AÇÕES

Às 12h26, as ações da Hypera caíam 4,45%, maior queda do Ibovespa, apesar de um resultado divulgado na noite da véspera praticamente em linha com a expectativa de analistas, segundo relatórios divulgados nesta sexta-feira.

"A Hypera apresentou resultados sólidos... O cumprimento do 'guidance' determinado para 2022 sinalizou uma execução exemplar da estratégia", afirmou Georgia Jorge, analista da BB Investimentos, elevando recomendação para "compra".

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Já o Goldman Sachs (NYSE:GS) manteve a recomendação de compra para a ação da Hypera após um resultado que considerou "em grande parte em linha com o esperado".

A baixa nas ações da Hypera era acompanhada por papéis do setor de varejo e consumo, com Méliuz (BVMF:CASH3) recuando 4,3%, GPA (BVMF:PCAR3) caindo 3,6% e CVC (BVMF:CVCB3) recuando 3%.

Questionado sobre apetite da companhia para aquisições, estratégia perseguida pela Hypera nos últimos anos, Oliveira comentou que o foco da farmacêutica neste ano está sobre lançamentos, já que a empresa tem uma carteira de cerca de 400 novos produtos para os próximos anos, e redução da alavancagem.

"Com juros nesse patamar e sem perspectiva de queda no curto prazo, o foco é gerar caixa para reduzir o endividamento e despesa financeira. Conforme os juros reduzam, voltaremos a olhar as oportunidades de fusões e aquisições", disse o presidente da Hypera.

(Por Alberto Alerigi Jr.; edição Paula Arend Laier e Pedro Fonseca)

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