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Ibovespa acelera alta e toca máxima da sessão após Fed cortar juros

Publicado 03.03.2020, 12:42
Atualizado 03.03.2020, 12:54
© Reuters.  Ibovespa acelera alta e toca máxima da sessão após Fed cortar juros
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa acelerou a alta nesta terça-feira, chegando a subir quase 2% na máxima, após o banco central dos Estados Unidos cortar a taxa básica de juros norte-americana, em medida para proteger a maior economia do mundo do impacto do coronavírus.

Às 12:30, o Ibovespa subia 1,48%, a 108.202,85 pontos. Na máxima, chegou a 108.702,84 pontos. Mais cedo, na mínima, alcançou 105.851,86 pontos. O volume financeiro do pregão somava 11,5 bilhões de reais.

"O Fed sendo proativo, contribui muito para a melhora das expectativas, que são um poderoso instrumento para o nível de atividade", acrescentou o gestor Alfredo Menezes, da Armor Capital.

O Federal Reserve cortou os juros em 0,50 ponto percentual, para uma meta de 1,00% a 1,25%, em decisão unânime.

"Os fundamentos da economia dos EUA permanecem fortes. No entanto, o coronavírus apresenta riscos crescentes para a atividade econômica. À luz desses riscos e em apoio ao cumprimento de suas metas de máximo emprego e estabilidade de preços, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje reduzir a meta" para a taxa de juros, afirmou o Fed em comunicado.

A decisão também fez as bolsas em Nova York reagirem com ganhos. O S&P 500 subia 0,4%

"O que o Fed está vendo que não estamos vendo? Cortou 50bps. Positivo. Será suficiente? Ainda não sei...", afirmou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, no Twitter após a decisão do BC norte-americano.

Participantes do mercado ouvidos pela Reuters chamaram atenção para o timing, pelo fato de o Fed não ter esperado sua reunião marcada para 17 e 18 de março. "Isso significa que há risco maior de recessão à frente", citou um analista.

Em comentários enviado a clientes, o Bank of America afirmou que acha possível o Fed cortar ainda mais o custo do dinheiro nos EUA na reunião de março, dependendo da reação do mercado.

"Vamos ver o que Powell diz", afirmou, referindo-se à coletiva de imprensa do chairman do Fed, Jerome Powell, às 13h (horário de Brasília).

DESTAQUES

- VALE ON (SA:VALE3) avançava 3,9%, principal suporte para o Ibovespa. Analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) elevaram a recomendação dos papéis da Vale negociados em Nova York para 'overweight', com preço-alvo de 13,5 dólares, defendendo que as ações estão "muito baratas para ignorar". Eles estimam retomada dos dividendos no segundo semestre do ano.

- BRF ON (SA:BRFS3) caía 3,8%, mesmo após reportar lucro no quarto trimestre, conforme analistas afirmaram que o Ebitda ficou abaixo do esperado, enquanto a companhia também anunciou revisão da sua projeção sobre endividamento. Em teleconfência, executivos afirmaram que a margem bruta de 25% no quarto trimestre se comprovou sustentável.

- ITAÚ UNIBANCO PN recuava 1,3% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) cedia 1%, também pesando no Ibovespa, com o setor de bancos do Ibovespa como um todo no vermelho nesta sessão.

- HYPERA ON avançava 5,2%, ainda embalada na recepção positiva ao anúncio da compra de ativos latino-americanos da japonesa Takeda Pharmaceutical por 825 milhões de dólares, maior aquisição da história da farmacêutica brasileira.

- CVC (SA:CVCB3) BRASIL ON valorizava-se 3,7%, em sessão de recuperação, após fechar em queda de 10,6% na véspera após reportar ter encontrado indício de erro contábil em seu balanço. Em fevereiro, as ações acumularam queda de 29,5%, na esteira da valorização do dólar ante o real e disseminação global do surto do coronavírus, com potencial efeito na demanda por viagens.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) mostrava elevação de 1,7%, conforme os preços do petróleo também avançam no mercado internacional, com o Brent em alta de mais de mais de 1%.

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