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Ibovespa cai 0,40%, aos 126,4 mil pontos, à espera do Fed e do Copom

Publicado 12.12.2023, 15:39
Atualizado 13.12.2023, 05:10
© Reuters Ibovespa cai 0,40%, aos 126,4 mil pontos, à espera do Fed e do Copom

O Ibovespa manteve o sinal negativo nesta terça-feira, como ontem em ajuste moderado ao longo do dia. Mais uma vez, não conseguiu se orientar pelo que se viu no mercado de ações em Nova York, assim como pelo desempenho favorável da curva de juros doméstica, em dia de leitura comportada sobre o IPCA, a métrica oficial de inflação do País. Assim, enquanto os ganhos em Wall Street chegaram a 0,70% (Nasdaq) no fechamento desta terça-feira - véspera de decisões sobre juros nos EUA como no Brasil -, o Ibovespa mostrou nova perda, de 0,40%, a 126.403,03 pontos, após leve baixa de 0,14% na sessão anterior.

Como ontem, o giro permaneceu fraco, a R$ 18,8 bilhões nesta terça-feira. Na semana, o Ibovespa recua 0,54% e, no mês, cede 0,73%, com ganho a 15,19% no ano. Hoje, o índice oscilou entre 126.013,15 e 127.359,19 pontos, saindo de abertura aos 126.922,95 pontos, mostrando variação mais ampla do que a da segunda-feira.

"O mercado ficou bem lateral, em compasso de espera, com os dados de inflação bem em linha, sem fazer muito preço na sessão para Bolsa", diz Lucas Mastromonico, operador de renda variável da B.Side Investimentos, antecipando estreitamento maior da liquidez a partir da próxima semana, passado o vencimento de opções sobre o Ibovespa, amanhã - coincidindo com a "superquarta" de Fed e Copom -, e de opções sobre ações, na sexta-feira, 15.

"Os rendimentos dos títulos americanos têm se acomodado em níveis mais baixos, com menos exigência de prêmio, e há expectativa para a continuidade desses patamares. Mas o mercado estará atento, amanhã, às palavras do presidente do Fed, Jerome Powell, quanto a sinais sobre a condução da política monetária", diz Lucas Carvalho, head da área de research na Toro Investimentos, em referência à recente antecipação, na expectativa dos investidores, do momento em que o BC dos EUA começará a cortar a taxa - que tem passado do segundo para o primeiro semestre.

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Em Nova York, observa Carvalho, os três principais índices de ações (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) estão nas máximas de 52 semanas, em movimento comprador importante. "No intraday, o S&P 500 está no maior nível desde março de 2022. Há um apetite a risco, muito forte, que tem prevalecido desde o começo de novembro", acrescenta, com a ressalva de que a "superquarta pode mudar toda essa dinâmica".

Aqui, a expectativa de consenso é de que o Copom trará a Selic de 12,25% para 11,75% ao ano, amanhã, na última reunião de 2023 - no mesmo dia em que o comitê de política monetária do Federal Reserve, o Fomc, anunciará decisão sobre os juros americanos, e trará indicações sobre a trajetória futura da taxa de referência, na comunicação do Fed como também no gráfico de pontos, sempre acompanhado com atenção pelo mercado.

Como de hábito, a decisão do Fed, à tarde, precederá a do Copom, à noite, com efeitos que costumam se transmitir aos negócios do dia seguinte. Com relação ao Copom, "existe um ponto de atenção para 2024, quando a meta inflacionária passa a ser de 3%", observa em nota Roberto Simioni, economista-chefe da Blue3 Investimentos.

"Mesmo que a inflação oscile dentro da banda superior à meta, o Banco Central não necessariamente terá de aumentar a magnitude do corte de juros para um ritmo superior ao 0,50 ponto porcentual praticado nas últimas reuniões. Na verdade, acreditamos que, nas próximas três reuniões em 2024, e a depender do comportamento das variáveis macroeconômicas, os juros devem estacionar próximo ao patamar de 10,25% ou 10% ao final deste ciclo, próximo a maio", acrescenta.

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"E, se tivesse de escolher uma palavra para definir 2024, seria disciplina, permeando os preços à medida que o mercado entender com qual nível de seriedade o governo agirá no cumprimento da meta fiscal ao longo do primeiro semestre do ano", conclui o economista.

A pitada de sal quanto ao compromisso do governo de buscar o equilíbrio fiscal em 2024, ano de eleições municipais, tem sido um contraponto à melhora da trajetória da inflação, conforme se vê nas leituras do índice de preços oficial.

"O qualitativo do IPCA segue positivo, com média dos núcleos abaixo do esperado. Ou seja, grupos de preços que são acompanhados atentamente pelo Banco Central - que têm menos volatilidade e estão atrelados ao desempenho da atividade econômica - parecem compatíveis com a convergência para a meta de inflação", aponta Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos. "Entretanto, isso não significa que o Banco Central irá acelerar o ritmo de corte de juros nesse momento", ressalva.

"Nos últimos meses, a elevação dos juros americanos em um primeiro momento e a incerteza quanto à meta fiscal para 2024 embalaram o tom de cautela nos documentos do BC sobre a perspectiva da Selic. Embora as projeções para o IPCA estejam ao redor de 4,5% em 2023 e 3,9% em 2024, um cenário favorável, muitos economistas passaram a projetar que a Selic não teria condições de cair para patamar abaixo de 10% no próximo ano", acrescenta a economista.

Assim, com o mercado atento à perspectiva para os juros, aqui e nos Estados Unidos, a cautela que persistiu nesta sessão que precede as deliberações sobre as taxas de referência se traduziu não apenas no giro enfraquecido, como também no desempenho das ações de maior peso e liquidez na B3 (BVMF:B3SA3), negativo.

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Com o petróleo em baixa de quase 4% em Londres e Nova York - vindo a commodity de recuperação parcial nas sessões anteriores -, Petrobras ON (BVMF:PETR3) e PN caíram hoje 1,53% e 0,81%, respectivamente. O dia foi de ajuste mais discreto para o setor metálico, com Vale ON (BVMF:VALE3) em alta de 0,18% no fechamento, após ter operado em terreno negativo a maior parte da sessão - outros nomes do segmento também viraram, como Gerdau (BVMF:GGBR4) PN, em alta de 0,71% no fim do dia.

Entre os grandes bancos - à exceção de Bradesco (BVMF:BBDC4) ON (+0,28%) -, o sinal negativo foi mais visível, com destaque para BB (ON -3,05%), em dia de anúncio de medidas do governo para estimular o crédito a projetos de infraestrutura nos Estados e municípios, envolvendo as instituições financeiras públicas.

No evento, no Palácio do Planalto, a presidente do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Tarciana Medeiros, afirmou que o banco público fez neste ano financiamentos a Estados e municípios em valor superior ao dos quatro últimos anos somados. Foram R$ 19,1 bilhões em 354 operações, enquanto nos quatro anos anteriores, o valor total foi de R$ 17,1 bilhões.

Na ponta perdedora do Ibovespa nesta terça-feira, Totvs (BVMF:TOTS3) (-3,53%), 3R Petroleum (BVMF:RRRP3) (-2,92%) e Vibra (-2,54%), além de Banco do Brasil. No lado oposto, Soma (+4,02%), MRV (BVMF:MRVE3) (+2,78%) e CVC (BVMF:CVCB3) (+2,77%).

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