Investing.com - A bolsa enfrenta um pregão pessimista com as notícias da política indicando mais incertezas em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O índice, que chegou a operar abaixo dos 48 mil pontos por volta de 15h30, se recupera parcialmente das perdas, mas opera com queda de 1,9% aos 48.134 pontos.
A Petrobras (SA:PETR4) que ensaiou uma alta com a recuperação da cotação do petróleo no mercado internacional opera em baixa de 1,8%.
A commodity ganhou força com o anúncio do Kuwait de que o acordo para congelar a produção pode ser fechado mesmo sem o Irã e com dados de queda nos estoques dos EUA.
A Vale também não sustentou a alta por volta de 13h e passou a ceder 2,3%, acompanhando o pessimismo e a queda do minério de ferro no mercado internacional. A companhia anunciou novo corte nos investimentos para este ano, que deverá ficar em US$ 5,5 bilhões contra os US$ 6,2 bilhões previstos anteriormente.
A Usiminas (SA:USIM5) registra queda de 10% na maior baixa do dia no Ibovespa. As demais siderúrgicas também pesam sobre o Ibovespa com Gerdau (SA:GGBR4) cedendo 3,4% e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4), 2,1%. A CSN (SA:CSNA3) se descola com alta de 0,5%.
Os bancos enfrentam um dia negativo com o pessimismo na Bovespa. Itausa cede 2,5%, enquanto o Banco do Brasil (SA:BBAS3) cai 1,7, Itaú (SA:ITSA4) (-2,3%), Bradesco (SA:BBDC4) (-3,1%), Cielo (SA:CIEL3) (-1,1%) e BB Seguridade (SA:BBSE3) (-1%). A BM&FBovespa (SA:BVMF3) recua 4,5% após a compra de 4,1% da bolsa do México e de informação que o acordo de fusão com a Cetip (+0,5%) havia sido fechado ontem.
As empresas de energia cedem forte no Ibovespa e estão entre as maiores quedas do pregão. Cemig (SA:CMIG4) cai 5,8%, enquanto CPFL perde 4,1%, Copel (-4,1%) e Cesp (SA:CESP5) (-4,7%). Equatorial opera em baixa de 1,7% e a EDP (SA:ENBR3) desvaloriza 2,2%.
Dólar
A moeda norte-americana opera em baixa de 0,4% com intervenções do Banco Central. O dólar é vendido a R$ 3,66.