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Ibovespa fecha em alta com aval dos EUA e suporte de Petrobras

Publicado 15.02.2024, 18:07
© Reuters. REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, apoiado pela queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos e ganhos nos pregões em Nova York, enquanto ações de petrolíferas forneceram suporte relevante na esteira do avanço do petróleo no exterior, com as preferenciais da Petrobras subindo mais de 3%.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa terminou com elevação de 0,62%, a 127.804,13 pontos, perto da máxima da sessão, de 127.823,63 pontos. Na mínima do dia, marcou 126.932,47 pontos. O volume financeiro somou 23 bilhões de reais.

O pregão foi carregado de dados norte-americanos, incluindo queda nas vendas no varejo no mês passado acima do esperado, enquanto a produção industrial contraiu, contrariando previsões de alta, o que manteve as expectativas de que o Federal Reserve deve começar a cortar os juros ainda no primeiro semestre.

No final da tarde, as apostas no mercado norte-americano sinalizavam 40% de chance de corte de 0,25 ponto percentual em maio, enquanto a possibilidade de redução em junho rondava 79%, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.

Em Nova York, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, fechou em alta de 0,58%. O rendimento do Treasury de 10 anos marcava 4,2456%, de 4,267% na véspera. Na mínima do dia, chegou a 4,187%.

De acordo com a estrategista do JPMorgan (NYSE:JPM) Emy Shayo, os títulos do Tesouro dos EUA determinam os fluxos de estrangeiros que, por sua vez, determinam a direção do mercado.

E a tese é referendada pelo movimento na B3 (BVMF:B3SA3), onde a alta nos yields dos Treasuries desde o final de 2023, embora distante dos níveis de outubro, desencadeou forte saída de capital externo, com o saldo em fevereiro já negativo em 4,2 bilhões de reais, após um déficit de quase 7,9 bilhões de reais em janeiro.

Após reuniões com investidores nos EUA, Shayo avaliou que há apetite por mercados com beta mais elevado, caso do Brasil, mas que isso depende da visibilidade do momento da flexibilização do banco central norte-americano, não muito diferente do que aconteceu em novembro e dezembro, conforme relatório a clientes.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) avançou 3,20%, a 42,30 reais, apoiada pela melhora dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou em alta de 1,5%. Analistas do Bradesco BBI também reforçaram nessa semana a classificação "outperform" para os papéis da estatal, elevando o preço-alvo de 38 para 48 reais. No setor, PETRORECONCAVO ON subiu 3,82%, PRIO ON valorizou-se 4,75% e 3R PETROLEUM ON (BVMF:RRRP3) ganhou 2,19%.

- USIMINAS PNA (BVMF:USIM5) fechou em alta de 5,56%, a 9,88 reais, acompanhada de perto pela CSN ON (BVMF:CSNA3), que avançou 3,13%, enquanto GERDAU PN (BVMF:GGBR4) encerrou o pregão com declínio de 0,19%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) caiu 0,32%, a 65,51 reais, ainda sem a referência do mercado chinês, fechado por feriado. Investidores repercutiram anúncio da BHP de que registrará outra baixa contábil de 3,2 bilhões de dólares relacionada ao rompimento da barragem da Samarco, joint venture da empresa com a Vale. Na visão de analistas do Itaú BBA, é provável que a Vale também anuncie provisões adicionais. Eles estimam um montante entre 3,5 bilhões e 3,6 bilhões de dólares.

- SABESP ON (BVMF:SBSP3) subiu 2,15%, a 80,69 reais, chegando a 83,7 reais na máxima até o momento, recorde intradia. O governo do Estado de São Paulo divulgou nesta quinta-feira o início do processo de consulta pública aos documentos para a privatização da companhia, incluindo minuta do contrato de concessão a ser assinado pela companhia com municípios. A consulta pública aos documentos, que incluem plano regional de saneamento, vai até 15 de março.

- LWSA ON recuou 3,30%, a 5,28 reais, no segundo pregão seguido de queda, após avançar 10% no acumulado das últimas quatro sessões da semana passada.

© Reuters. REUTERS/Amanda Perobelli

- ENEVA (BVMF:ENEV3) ON cedeu 1,94%, a 12,10 reais, tendo no radar divulgação de relatório de reservas pela companhia nesta quinta-feira. Na véspera, os papéis fecharam em baixa de 38%.

- CASAS BAHIA ON avançou 3,11%, a 7,96 reais, apoiada pelo alívio na curva futura de juros no Brasil, que se beneficiou, por sua vez, da queda nos rendimentos dos Treasuries. MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:MGLU3) subiu 1,98%, a 2,06 reais, também em desempenho mais robusto do que o índice do setor de consumo da B3, que fechou com elevação de apenas 0,28%.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) ganhou 0,85%, a 34,58 reais, enquanto BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) subiu 0,45%, a 13,43 reais. Estrategistas do Bank of America (NYSE:BAC) elevaram a classificação das ações dos grandes bancos brasileiros para "overweight" em seu portfólio para América Latina, citando melhora em tendências operacionais.

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