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Ibovespa fecha em alta com Wall St e cena corporativa; Braskem sobe 9%

Publicado 10.08.2020, 18:30
Atualizado 10.08.2020, 18:35
© Reuters. .

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, após sessão sem tendência clara, tendo no radar Wall Street e o noticiário corporativo brasileiro, com Braskem disparando mais de 9% após a Odebrecht anunciar o começo de procedimentos para venda de sua participação na petroquímica.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,65%, a 103.444,48 pontos, tendo alcançado 101.282,05 pontos na mínima e 103.722,49 pontos na máxima. O volume financeiro somou 24,8 bilhões de reais, em sessão que contou com as estreias das ações de D1000 e Quero-Quero.

Na visão dos analistas Fábio Perina e Larissa Nappo, do Itaú BBA, do ponto de vista gráfico, o Ibovespa continua em tendência de alta, mas perdeu um pouco de velocidade. Ele precisa superar a "região dos 104.600 e 105.500 pontos para ganhar força e seguir em direção a 108.800 e 119.600 pontos", afirmaram.

Do lado da baixa, os analistas explicaram que o Ibovespa possui suporte inicial em 101.900 pontos, antes da importante região de suporte em 100.000 pontos.

A agenda de balanços do Ibovespa também continua sob os holofotes e traz na terça-feira BTG Pactual (SA:BPAC11), BR Distribuidora (SA:BRDT3) e RD (SA:RADL3), além da repercussão dos resultados da Cosan (SA:CSAN3) Yduqs e Itaúsa PN, que devem ser divulgados ainda nesta segunda-feira.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta, em sessão marcada por oscilações pequenas em meio a expectativas de novidades sobre um projeto de lei de estímulos fiscais para a economia norte-americana. O Nasdaq Composite caiu após recordes na semana passada.

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Para a equipe do Goldman Sachs, a cautela com ações de tecnologia ofuscou o otimismo em alguns papéis pró-cíclicos, em meio "a uma miríade de considerações pendentes sobre o futuro".

Entre elas estão mais estímulos nos EUA, mesmo após o presidente do país, Donald Trump, assinar no fim de semana uma série de decretos para oferecer alívio econômico adicional aos norte-americanos atingidos pela pandemia, depois que seus negociadores não conseguiram chegar a um acordo com o Congresso.

Citando a reação tímida do mercado, o Goldman Sachs observou que os decretos parecem não ser um substituto para a legislação fiscal adicional, cujo progresso parece ser um grande foco para o mercado. "A falta de um acordo mais abrangente do Congresso pode pesar um pouco sobre os mercados", avalia.

DESTAQUES

- BRASKEM PNA (SA:BRKM5) subiu 9,32% após decisão da Odebrecht de dar início à venda de até a totalidade de sua participação na petroquímica, empresa da qual é controladora. A equipe do BTG Pactual destacou que a medida abre espaço para a venda da companhia, bem como para a migração dos papéis para o Novo Mercado na B3. A Petrobras é outra acionista controladora da petroquímica.

- CSN ON (SA:CSNA3) disparou 7,88%, capitaneando as altas no setor de mineração e siderurgia, com a VALE encerrando com acréscimo de 2,89%. Analistas do JPMorgan elevaram sua previsão para o preço do minério de ferro para 100 dólares por tonelada no final de 2021, citando entre outros fatores previsão de que a Vale (SA:VALE3) não deve aumentar significativamente seu nível de produção nos próximos 12 meses e perspectiva de que a demanda chinesa continuará forte.

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- PETROBRAS PN (SA:PETR4) valorizou-se 2,9%, ganhando fôlego na segunda etapa do pregão, apoiada pela elevação dos preços do petróleo no exterior. O Brent subiu 1,3%. PETROBRAS PN ganhou 3,39%.

- MAGAZINE LUIZA ON (SA:MGLU3) recuou 4,34%, tendo no radar resultado forte do Mercado Livre (NASDAQ:MELI) no segundo trimestre, quando a plataforma de tecnologia e comércio online mais do que triplicou o lucro líquido. B2W ON (SA:BTOW3) subiu 0,09% e VIA VAREJO ON (SA:VVAR3) avançou 0,74%. Em Nova York, onde são negociadas, as ações do MERCADO LIVRE fecharam em baixa de 5,83%, a 1.124,31 dólares, após registrarem no começo do pregão recorde intradia, a 1.270 dólares.

- TIM ON (SA:TIMP3) avançou 2,46%, após o consórcio formado pela companhia com a Telefônica Brasil e a Claro fechar acordo de exclusividade para negociar a compra dos ativos móveis da Oi (SA:OIBR3). TELEFÔNICA BRASIL PN subiu 2,43% e Oi ON, que não está no Ibovespa, valorizou-se 0,64%. Na visão da equipe do Safra, a notícia positiva para Vivo e TIM uma vez que competição tenderá a ser mais racional adiante, com repercussões positivas para rentabilidade.

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou em alta de 1,3%, após semana negativa, com bancos de modo geral valorizando-se no Ibovespa nesta segunda-feira. BRADESCO PN (SA:BBDC4) subiu 0,87%. BTG PACTUAL UNIT, que foi o destaque positivo mais cedo, chegando a subir 3,4%, encerrou com acréscimo de 1,28% no último pregão antes da divulgação do resultado do segundo trimestre.

- TOTVS ON (SA:TOTS3) fechou em baixa de 7,4%, liderando as perdas do Ibovespa no pregão, após começar agosto entre os destaques de alta ajudada por resultados resilientes no segundo trimestre. Na semana passada, acumulou valorização de 11,4%.

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- CIA HERING ON caiu 5,11%, também em sessão de ajuste, após fechar com alta de 7,3% na última sexta-feira. O balanço da varejista de vestuário está previsto para o próximo dia 13, após o fechamento da bolsa.

- D1000 ON despencou 8,35% em sua estreia na B3, após o braço de varejo farmacêutico da Profarma (SA:PFRM3) precificar IPO na semana passada a 17 reais por papel, no piso da faixa indicativa sugerida. Os papéis da Profarma recuaram cerca de 3%.

- QUERO-QUERO ON subiu 1,11%, também estreando na bolsa paulista nesta segunda-feira, após o IPO da rede de varejo de material de construção e artigos para o lar sair a 12,65 por ação, no centro da faixa indicativa.

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