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Ibovespa fecha em baixa, puxado por bancos

Publicado 14.06.2019, 17:28
Atualizado 14.06.2019, 17:28
© Reuters. (Blank Headline Received)

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Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice brasileiro de ações fechou em baixa nesta sexta-feira, puxado sobretudo por ações de bancos, ainda sob efeito da proposta de estender a alíquota maior de imposto sobre o setor como parte do relatório da reforma da Previdência.

O Ibovespa teve queda de 0,74%, a 98.040,06 pontos. O giro financeiro da sessão totalizou 16,7 bilhões de reais. Na semana, o índice teve oscilação positiva de 0,2 por cento.

O setor financeiro foi um dos que mais pesaram no índice, após parecer da reforma da Previdência defender que alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos retorne ao nível de 20%, após ter retornado a 15% neste ano.

Dados econômicos do dia pesaram no mercado. Aqui, o Banco Central informou que em abril o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 0,47% em ante março. O dado frustrou a expectativa de alta de 0,20% em pesquisa da Reuters.

No front internacional, um indicador que chamou a atenção foi o anúncio de que a produção industrial da China cresceu 5% em maio sobre o ano anterior, contra expectativa de alta de 5,5% e no menor nível em 17 anos.

A tendência vendedora na B3 ganhou força após o ministro da Economia, Paulo Guedes, manifestar irritação com o parecer apresentado na véspera pelo relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), dizendo que os deputados "abortaram" a reforma da Previdência se o projeto autorizado pelo relatório for aprovado.

DESTAQUES:

- MAGAZINE LUIZA (SA:MGLU3) subiu 0,9%, após ter tido sua proposta de aquisição aprovada por uma assembleia de acionistas da Netshoes (NYSE:NETS) pelo equivalente a 115 milhões de dólares. Com isso, bateu uma oferta maior da Centauro, que avaliava a Netshoes em 127 milhões de dólares.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) cedeu 0,17% e ITAÚ UNIBANCO PN teve oscilação positiva de 0,03%, após perdas do setor na véspera, quando parecer da reforma da Previdência defendeu que alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos seja de 20%, em vez dos atuais 15%. SANTANDER BRASIL perdeu 0,3%. Para a XP Investimentos, se levada adiante, a proposta terá efeito negativo, porém limitado, sobre os bancos.

- BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) caiu 1,8%. A Reuters publicou citando fontes que o governo federal e a BB Seguros Participações planejam vender suas fatias na IRB Brasil (SA:IRBR3) Resseguros até julho por meio de uma oferta de ações que pode movimentar 8 bilhões de reais. IRB teve baixa de 2,5%.

-VIA VAREJO teve desvalorização de 1,4%. Nesta sessão foi realizado o leilão para de participação controladora na companhia detida pelo GPA (SA:PCAR4), a 4,90 por ação, segundo operadores do mercado. Por esse preço, a operação movimentou cerca de 2,3 bilhões de reais.

- SABESP (SA:SBSP3) perdeu 2,6%, após o secretário de Infraestrutura de São Paulo, Marcos Penido, afirma que capitalização da companhia de saneamento é mais viável no momento do que a privatização, mencionando que o marco regulatório do setor aguarda aprovação pela Câmara dos Deputados.

© Reuters. (Blank Headline Received)

- PETROBRAS fechou com recuo de 0,4%. Empregados da empresa faziam greve de 24 horas em refinarias e terminais de 12 Estados, em protesto contra a reforma da Previdência e o programa de venda de ativos da petrolífera, afirmou a Federação Única de Petroleiros. A estatal informou ter tomado medidas para evitar impactos do movimento.

-VALE declinou 0,9%, refletindo o pessimismo com o setor de mineração e siderurgia brasileiro, que tem a China como um de seus principais mercados, após o país ter anunciado que teve em maio o pior desempenho industrial em 17 anos.

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