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Ibovespa fecha estável com Petrobras contrabalançando cautela com agenda da semana

Publicado 10.06.2024, 17:05
Atualizado 10.06.2024, 17:41
© Reuters. Painel de cotações na B3n06/07/2023nREUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou estável nesta segunda-feira, mesmo com o avanço das ações de Petrobras e Vale, conforme prevaleceu a cautela diante da agenda da semana, com destaque para dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos e reunião de política monetária do Federal Reserve.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa terminou com variação negativa de 0,01%, a 120.759,51 pontos, tendo chegado a 121.421,30 pontos na máxima e a 120.540,03 pontos na mínima da sessão. O volume financeiro somou apenas 16,5 bilhões de reais.

Na visão do analista de investimentos Gabriel Mollo, do Banco Daycoval (BVMF:DAYC4), a bolsa paulista teve um dia "de lado, apático", dado o clima de expectativa para as divulgações na semana, particularmente nos EUA, onde as perspectivas sobre um corte de juros neste ano têm diminuído.

A quarta-feira concentrará os holofotes com o desfecho da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, que anuncia às 15h (horário de Brasília) sua decisão de juros, que virá acompanhada de projeções econômicas e será seguida de coletiva de imprensa do chair, Jerome Powell.

Não se espera mudança na taxa pelo Fed, atualmente entre 5,25% e 5,50%, assim, o foco deve ficar em eventuais sinais sobre os próximos passos. Previsto também para a quarta-feira, o índice de preços ao consumidor dos EUA de maio (9h30) pode ajudar a calibrar as últimas apostas para a decisão do Fomc.

Mollo afirmou que não espera nenhuma grande oscilação no mercado até essas divulgações, que podem dar uma ideia sobre o rumo dos juros na maior economia do mundo.

De acordo com estrategistas do Santander (BVMF:SANB11), há um consenso de que o (mercado acionário no) Brasil parece muito barato, mas investidores ainda não viram um catalisador local claro e aguardam que o Fed inicie o ciclo de flexibilização monetária, que parece ser a principal força impulsionadora do mercado.

Antes de a pauta norte-americana dominar as atenções, agentes financeiros no mercado brasileiro devem analisar o IPCA de maio, previsto para terça-feira, que deve acelerar a alta frente o resultado de abril, com a medida em 12 meses se afastando ainda mais do centro da meta de inflação.

A divulgação dos números pelo IBGE ocorrerá em um ambiente de piora seguida nas previsões para o comportamento dos preços, conforme mostrou o boletim Focus, e revisão de expectativas relacionadas à Selic, com o Itaú também passando a não ver mais espaço para cortes adicionais neste ano.

De acordo com o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, mudanças nas previsões para a taxa Selic terminal de 2024 e expectativas de inflação no Brasil têm gerado um movimento de penalização de empresas da economia interna, com o fluxo migrando para papéis relacionados a commodities.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) avançou 1,52% e PETROBRAS ON (BVMF:PETR3) subiu 1,84%, com a alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou com acréscimo de 2,5%, apoiando a recuperação após queda de mais de 3% nas ações na sexta-feira.

- VALE ON (BVMF:VALE3) subiu 1,09%, ainda embalada pela alta do minério de ferro nos últimos dois pregões, uma vez que nesta segunda-feira os mercados estão fechados na China.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) recuou 0,79% e BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) caiu 1,84%. No setor, BTG PACTUAL (BVMF:BPAC11) UNIT cedeu 3,3%.

© Reuters. Painel de cotações na B3
06/07/2023
REUTERS/Amanda Perobelli

- GRUPO SOMA ON fechou em baixa de 4,7%, em dia negativo para papéis sensíveis à economia doméstica, com o índice do setor de consumo, que inclui ações de companhias de varejo, alimentos, construtoras, saúde e educação, entre outras, perdendo 1,11%.

- ELETROBRAS ON (BVMF:ELET3) terminou com elevação de 0,7%, após vender seu portfólio de termelétricas a gás natural para a Âmbar Energia, em operação de 4,7 bilhões de reais. O acordo também reduz riscos para a elétrica associados à Amazonas Energia.

- DASA ON, que não faz parte do Ibovespa, avançou 4,62%, após confirmar que está em negociações com a operadora de planos de saúde Amil para uma combinação de negócios, acrescentando que as conversas estão em "estágio avançado".

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