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Ibovespa busca 10ª alta seguida com aval de Wall St; B3 sobe mais de 3%

Publicado 12.07.2024, 10:07
Atualizado 12.07.2024, 12:01
© Reuters.
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa mostrava um acréscimo discreto nesta sexta-feira, mas buscando a décima sessão consecutiva de alta, em movimento endossado nesta sessão principalmente pelas ações de B3 e Eletrobras e apoiado pela trajetória positiva dos pregões em Wall Street.

Por volta de 11:40, o Ibovespa subia 0,15%, a 128.487,51 pontos, caminhando para a maior série de ganhos desde um intervalo entre o fim de 2017 e o início de 2018, quando avançou por 11 sessões seguidas. O volume financeiro somava 4,6 bilhões de reais.

A sequência positiva na bolsa paulista tem sido acompanhada da melhora na movimentação de estrangeiros, com as compras superando as entradas em 2,88 bilhões de reais no mês até o dia 10. No ano, o saldo ainda está negativo em 37,2 bilhões de reais.

A maior possibilidade de cortes de juros nos Estados Unidos em setembro, reforçada por dados de preços ao consumidor norte-americano na véspera, tem sido um relevante suporte às ações brasileiras, mesmo com os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA mostrando alguma acomodação nesta sessão.

Dados nesta sexta-feira, mostraram uma alta moderada dos preços ao produtor no mês passado, enquanto outra pesquisa apurou piora na confiança do consumidor neste mês, mas melhora nas expectativas de inflação para o próximo ano e à frente.

O S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, por sua vez, avançava 0,77%, com resultados de bancos também no radar.

Outro componente benigno para o pregão doméstico tem sido a comunicação mais firme do governo em relação às contas públicas do país, com o ministro da Fazenda reiterando nesta sexta-feira que a expansão fiscal neste momento não é boa para o Brasil e que o governo cortará gastos primários se for necessário.

Na visão gráfica, o bom momento para Ibovespa terá alvos iniciais nas regiões de 130.000 e 131.700 pontos, de acordo com analistas do Itaú BBA. "Com a superação da linha de tendência de baixa do ano, vemos que o Ibovespa poderá seguir o movimento de alta nas próximas semanas."

"É importante destacar que, com o número elevado de ações acionando ponto de compra, o investidor precisará restringir o universo de busca aos setores que estão mais sensíveis ao atual momento. Em nossa opinião, as small caps dos setores de consumo e construção civil podem oferecer maiores potenciais", avaliam.

DESTAQUES

- B3 ON (BVMF:B3SA3) valorizava-se 3,26%, em meio à análise de dados operacionais da empresa de infraestrutura de mercado divulgados na noite da véspera, com analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) e do Citi chamando a atenção principalmente para o desempenho no segmento de derivativos, apesar da fraqueza ainda nos volumes no mercado de ações.

- WEG ON (BVMF:WEGE3) avançava 1,25%, com analistas do Itaú BBA reforçando recomendação de compra para as ações da fabricante de motores e componentes elétricos, entre outros itens, afirmando que a visão positiva está alicerçada na consolidação dos três pilares: uma inflexão positiva nas expectativas de crescimento, rentabilidade e custo de capital próprio. "Continuamos a ver a WEG com um valuation atrativa, apesar do rali."

- ISA CTEEP (BVMF:TRPL4) PN recuava 4,1%, após a Eletrobras anunciar oferta secundária de até 130 milhões de ações que detém na transmissora de energia. A operação que está alinhada à estratégia da Eletrobras de simplificação de portfólio e alienação de participações minoritárias e não estratégicas. A fixação do preço está prevista para 18 de julho. ELETROBRAS ON (BVMF:ELET3) subia 1,4%.

- MRV&CO ON (BVMF:MRVE3) caía 2,34%, em dia de correção negativa para o setor, acompanhando também o ajuste para cima nas taxas dos contratos de DI após quedas relevantes recentemente. CYRELA ON (BVMF:CYRE3) era negociada em baixa de 2,5%, tendo ainda no radar prévia operacional do segundo trimestre, com queda de 6% nas vendas ano a ano, excluindo permutas. O índice do setor imobiliário na B3 perdia 0,73%.

- AZUL PN (BVMF:AZUL4) cedia 1,39%, tendo como pano de fundo decisão da Fitch de cortar a perspectiva dos ratings da companhia aérea de "estável" para "negativa", citando "pressões sobre o fluxo de caixa da Azul devido à sua alta carga de despesas com arrendamento e juros, à depreciação do real e às volatilidades do preço do combustível". A agência de classificação de risco no relatório reafirmou a nota "B-".

© Reuters. Painel de cotações da B3 em São Paulo
19/10/2021
REUTERS/Amanda Perobelli/Arquivo

- VALE ON (BVMF:VALE3) mostrava acréscimo de 0,29%, em sessão positiva para os futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações do dia com alta de 0,3%. A Vale também anunciou nesta sexta-feira acordo com a BHP relacionado a ações coletivas no Reino Unido e Holanda sobre o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) tinha variação negativa de 0,03%, enquanto os preços do petróleo no exterior sustentavam sinal positivo. O barril de Brent, usado como referência pela estatal, registrava elevação de 0,56%.

- BTG PACTUAL (BVMF:BPAC11) UNIT valorizava-se 1,19%, melhor desempenho entre os bancos do Ibovespa, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) cedia 0,74%, BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) subia apenas 0,11%, BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) tinha variação negativa de 0,32% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) recuava 0,56%.

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