Ibovespa avança na volta do Carnaval com Embraer em destaque, mas Petrobras pesa

Publicado 05.03.2025, 13:32
Atualizado 05.03.2025, 14:41
© Reuters. Tela de cotações da B3 em São Paulon05/08/2024nREUTERS/Carla Carniel

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta quarta-feira, na volta do fim de semana prolongado do Carnaval, com as ações da Embraer renovando máxima histórica com alta de cerca de 8%, enquanto os papéis da Petrobras eram destaque negativo em meio ao tombo do petróleo no exterior.

Às 14h25, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,25%, a 123.107,9 pontos. Com o pregão abrindo apenas às 13h, após ficar fechado nos últimos dois dias, o volume financeiro somava R$1,4 bilhão.

Analistas do BB Investimentos afirmaram, em sua carteira de ações recomendadas para o mês corrente, esperar "um quadro de acentuada volatilidade" em março.

"O sentimento misto dos investidores encontra respaldo no nível de incertezas advindas do mercado externo, bem como do quadro interno que tem imposto pressão adicional às companhias, especialmente pela perda de dinamismo da atividade no contexto de juros mais elevados", citaram Victor Penna e Wesley Bernabé.

DESTAQUES

- EMBRAER ON (BVMF:EMBR3) disparava 7,57%, tendo renovado máxima histórica intradia a R$75,09 no melhor momento, conforme permanece a visão de que a fabricante de aviões deve continuar mostrando desempenho operacional benigno em 2025. No ano, o papel já sobe cerca de 33%, mesmo após salto de 150% em 2024.

- MARFRIG ON (BVMF:MRFG3) avançava 8,29%, recuperando-se do tombo de mais de 10% no último pregão, na sexta-feira, em sessão positiva para o setor de proteínas na bolsa. BRF ON (BVMF:BRFS3) subia 5,74%, MINERVA ON (BVMF:BEEF3) mostrava acréscimo de 4,07% e JBS ON (BVMF:JBSS3) tinha elevação de 0,71%.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) caía 3,01%, contaminada pelo forte declínio dos preços do petróleo no exterior. O barril do Brent, usado como referência pela estatal, recuava 3,27%, no terceiro dia seguido de queda, em meio a receios com planos da Opep+ de prosseguir com os aumentos de produção em abril.

- BRASKEM PNA (BVMF:BRKM5) recuava 3,1%, engatando o décimo pregão seguido de queda, dada a perspectiva ainda desafiadora para a indústria petroquímica. Na véspera, também entraram em vigor as novas tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos sobre as importações do México, onde a empresa tem operações.

- VALE ON (BVMF:VALE3) subia 1,07%, apesar da queda dos futuros do minério de ferro na China. A próxima sexta-feira, dia 7, é a data de corte para pagamento de dividendos anunciados no mês passado, no valor total bruto de R$2,14 por ação. O pagamento está previsto para 14 de março.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) ganhava 1,55%, em dia positivo para bancos, com BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) avançando 1,1%, BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) registrando alta de 1,51% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) apurando elevação de 1,07%.

- RD (BVMF:RADL3) SAÚDE ON valorizava-se 3,68%, também se recuperando da queda de quase 6% no fechamento da sexta-feira. Na semana passada, após a divulgação do balanço, executivos da rede de varejo farmacêutico afirmaram que esperam um primeiro semestre mais difícil com recuperação na segunda metade do ano.

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