O Índice Bovespa pega carona na melhora recente das bolsas no mercado internacional e opera em alta moderada nesta primeira hora de negociação, oscilando no patamar acima dos 99 mil pontos. A alta ainda é considerada frágil, uma vez que o cenário externo é carregado de incertezas e o dia ainda reserva o vencimento do mercado de Ibovespa futuro e opções sobre o índice. Nos Estados Unidos, os índices da Bolsa de Nova York abriram em alta leve, em busca da recuperação das perdas da véspera, em um dia de balanços corporativos importantes.
Às 10h35 desta quarta-feira, 14, o Ibovespa subia 0,83%, aos 99.319,45 pontos, tendo como destaque novamente as ações do setor varejista, com Magazine Luiza (SA:MGLU3) subindo mais de 3%. Em Nova York, o índice Dow Jones avançava 0,12%, ante 0,14% do S&P500 e 0,25% do Nasdaq.
Nos Estados Unidos, persistem as preocupações com o cenário eleitoral, o pacote fiscal e a pandemia, em um cenário de início da safra de balanços corporativos. Hoje o destaque são os bancos. O Wells Fargo teve lucro líquido de US$ 2,04 bilhões no terceiro trimestre, número que frustrou analistas. Mas a receita, de US$ 18,86 bilhões, veio acima das projeções. Já o Bank of America teve lucro líquido de US$ 4,9 bilhões no período, acima do esperado, enquanto suas receitas frustraram. O Goldman Sachs, por sua vez, surpreendeu com lucro (US$ 3,48 bilhões) e receita (US$ 10,78 bilhões) acima do esperado.
No Brasil, destaque nesta manhã para os números do setor de serviço, que tiveram alta de 2,9% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE. O resultado de agosto tanto na margem quanto na comparação interanual veio um pouco melhor que as medianas calculadas pelo Projeções Broadcast a partir de estimativas do mercado financeiro. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 3,5% em agosto ante julho. Na comparação com agosto de 2019, houve recuo de 10,4% na receita nominal.