Bitcoin segue em compasso de espera após corte de juros nos EUA
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa renovou máximas históricas nesta sexta-feira, voltando a superar os 146 mil pontos no melhor momento, mas as variações foram modestas durante o pregão, em meio a noticiário esvaziado e vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,25%, a 145.865,11 pontos. No melhor momento, chegou a 146.398,76 pontos. Na mínima, marcou 145.495,55 pontos. Na semana, subiu 2,53%.
O volume financeiro nesta sexta-feira somou R$28 bilhões.
De acordo com analistas do Itaú BBA, o Ibovespa está em tendência de alta no curto prazo a caminho dos 150.000 e 165.000 pontos. Do lado da baixa, acrescentaram no relatório Diário do Grafista, o primeiro suporte está em 144.900 pontos.
Para Fábio Perina e equipe, o momento é de alinhamento e possibilidade de novas máximas históricas nos próximos dias.
"No entanto, há uma reflexão importante a acompanhar: o Ibovespa fez nova máxima em 2025, o dólar renovou mínima de 12 meses, o que é bom, porém os demais índices setoriais da B3 ainda não engataram", ponderaram.
Wall Street também encerrou no azul e com novas máximas, apoiando o movimento na B3. O S&P 500 avançou 0,49%.
DESTAQUES
- ELETROBRAS ON avançou 3,16%, na nona alta seguida, fechando na máxima de R$50,55. Analistas do BTG Pactual afirmaram em relatório recente que a empresa é uma das potenciais grandes vencedoras entre as geradoras de energia diante do cenário de preços de eletricidade cada vez mais voláteis e sustentados no mercado de curto prazo brasileiro.
- BRADESCO PN subiu 1,78%, tendo no radar anúncio de que seu conselho de administração aprovou R$3 bilhões em juros sobre capital próprio (JCP). No setor, BTG PACTUAL UNIT valorizou-se 1,58% e ITAÚ UNIBANCO PN avançou 1,33%, enquanto SANTANDER BRASIL UNIT cedeu 0,68% e BANCO DO BRASIL ON recuou 2,17%.
- VALE ON subiu 0,4%, em dia de alta do minério de ferro na China. A mineradora também concluiu com a Global Infrastructure Partners (GIP) a formação de uma joint venture na Aliança Energia, recebendo US$1 bilhão em caixa. No setor de mineração e siderurgia, porém, USIMINAS PNA foi o destaque fechando com elevação de 2,74%.
- NATURA ON cedeu 4,65%, em sessão de ajustes, após disparar 16% na véspera com o anúncio de acordo para a venda de negócios sob a divisão Avon Internacional.
- COSAN ON caiu 4,46%, tendo como pano de fundo relatório de analistas do UBS BB cortando a recomendação das ações para "neutra", mas mantendo o preço-alvo em R$9.
- PETROBRAS PN recuou 1,11%, em mais um pregão de fraqueza do petróleo no exterior, com o barril sob o contrato Brent encerrando com declínio de 1,13%. No setor, BRAVA ENERGIA ON caiu 2,32%, tendo no radar que a Maha Capital concluiu nesta sexta-feira a venda de todas as ações que detinha na companhia.
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