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Ibovespa sobe 4% e atinge máxima do ano; Petrobras ON tem maior alta desde 1999

Publicado 22.02.2016, 19:03
© Reuters.  Ibovespa sobe 4% e atinge máxima do ano; Petrobras ON tem maior alta desde 1999
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em alta de 4 por cento nesta segunda-feira, na máxima do ano, diante da cena externa favorável, com o avanço de commodities impulsionando as ações de Petrobras (SA:PETR4) e da Vale.

A cena corporativa doméstica também ocupou a atenção em meio a notícias de fusões e aquisições e resultados trimestrais.

O Ibovespa subiu 4,07 por cento, a 43.234 pontos, perto da máxima do dia e no pico de fechamento desde 30 de dezembro de 2015.

O volume financeiro do pregão somou 6,73 bilhões de reais.

Com a disparada desta sessão, o Ibovespa tem agora declínio de apenas 0,27 por cento em 2016. No pior momento, no final de janeiro, o índice chegou a acumular queda de 13,5 por cento, considerando os dados de fechamento.

Em Wall Street, os principais índices acionários fecharam em alta de mais de 1 por cento na esteira da alta dos preços do petróleo, e de outras commodities.

O avanço nos preços de matérias-primas encontrou suporte, entre outros fatores, na notícia de que a China afastou o chefe de sua agência reguladora de valores mobiliários e indicou em seu lugar um alto executivo do setor bancário.

Na cena local, também esteve no radar nova etapa da operação Lava Jato, que teve entre os alvos o marqueteiro João Santana, que trabalhou nas campanhas da presidente Dilma Rousseff e reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

DESTAQUES

- PETROBRAS liderou as altas do Ibovespa, com os papéis ordinários disparando 16,14 por cento, maior alta desde março de 1999, enquanto as preferenciais encerraram com acréscimo de 13 por cento, maior alta desde fevereiro passado. As ações encontraram suporte na alta do petróleo, com o contrato de WTI subindo mais de 6 por cento.

- VALE fechou com as ações ordinárias em alta de 11,07 por cento, a 13,14 reais, máxima de fechamento desde 23 de dezembro de 2015. As preferenciais de classe A valorizaram-se 8,17 por cento. Os papéis seguiram o salto de 7 por cento nos preços do minério de ferro à vista na China, com a cotação superando 50 dólares. O BTG Pactual (SA:BBTG11) destacou em que o desempenho da commodity é favorável para a empresa, mas ponderou que os fundamentos para o minério de ferro segue estruturalmente fracos.

- CETIP (SA:CTIP3) caiu 0,92 por cento, mesmo após a BM&FBOVESPA elevar para o equivalente a 41 reais por ação a proposta para comprar da central depositária de títulos. BM&FBovespa (SA:BVMF3) avançou 6,5 por cento, a 11,23 reais, máxima do ano. Para profissionais do mercado, apesar de mudanças na proposta, como atrelar a oferta à variação do CDI, o novo valor já estava precificado. Também citaram que a decisão da BM&FBovespa de manter o preço da ação no negócio no nível pré oferta reduzia o percentual de acréscimo no preço novo. Ainda notaram posições compradas em Cetip e vendidas em BM&FBovespa sendo desfeitas.

- ITAÚ UNIBANCO subiu 4,04 por cento. BRADESCO avançou 5,2 por cento. BANCO DO BRASIL subiu 4,6 por cento e SANTANDER BRASIL ganhou 4,32 por cento.

- BB SEGURIDADE valorizou-se 4,3 por cento, conforme agentes financeiros analisaram resultado trimestral da companhia, que reúne as participações do Banco do Brasil (SA:BBAS3) em seguros e previdência, bem como estimativas para 2016. A equipe do Bradesco (SA:BBDC4) BBI disse que a ação segue como seu nome preferido no setor devido aos seus resultados resilientes e preço excessivamente descontado. Para a equipe comandada por Rafael Frade, a companhia apresentou "projeções saudáveis".

- HYPERMARCAS caiu 0,16 por cento, apesar de ter informado lucro de 283 milhões de reais no quarto trimestre, ante os 71,5 milhões de reais do mesma etapa de 2014. Analistas do Credit Suisse consideraram que a companhia farmacêutica e de bens de consumo reportou números pouco inspiradores, destacando limitada geração de caixa e declínio nas margens.

- BTG PACTUAL, for a do Ibovespa, saltou 12,4 por cento. A agência Bloomberg publicou nesta segunda-feira que o BTG Pactual, segundo fontes, considerado a possibilidade de comprar as ações do grupo que estão no mercado e deslistar a companhia da Bovespa. As units do grupo já subiam após o anúncio de acordo para o banco sediado na Suíça EFG International adquirir o BSI.

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