Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista começava a terça-feira com viés positivo e o Ibovespa encostando ainda mais de seu recorde, em meio ao clima favorável a ativos de risco no exterior, dada a perspectiva de mais estímulos nos Estados Unidos, além do começo da vacinação contra a Covid-19 em diversos países do mundo.
Às 10:06, o Ibovespa subia 0,07%, a 119.210,64 pontos.
Na véspera, o Ibovespa fechou em alta 1,12%, a 119.123,70 pontos, maior patamar de fechamento desde 23 de janeiro, quando registrou sua máxima histórica de 119.527,63 pontos, considerando o fechamento. O recorde intradia (119.593,10 pontos) foi batido no dia seguinte.
No exterior, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou na segunda-feira proposta do presidente norte-americano, Donald Trump, para o pagamento de 2 mil dólares de auxílio para pessoas afetadas pela pandemia de Covid-19, enviando a medida para um futuro incerto no Senado.
A equipe da XP Investimentos ressaltou que o destino do pacote no Senado ainda é incerto por causa da oposição de muitos Senadores republicanos.
Ainda assim, os futuros acionários norte-americanos registravam máximas históricas, em meio a apostas de que a ajuda fiscal sancionada por Trump no domingo irá acelerar a recuperação da economia liderada pela vacina. Os preços do petróleo também subiam no exterior.
"Os mercados seguem otimistas com a aprovação do pacote fiscal nos EUA e o início da vacinação contra a Covid-19, que traz de volta a expectativa de retomada mais rápida das atividades e recuperação das economias destes países", afirmou a equipe da corretora Planner, em comentários a clientes.
Nesse contexto, a equipe da SulAmérica Investimentos avalia que a bolsa brasileira continuará sendo beneficiada por esse ambiente global.
A B3 (SA:B3SA3) também divulgou nesta terça-feira a terceira e última prévia do Ibovespa que irá vigorar de 4 de janeiro a 31 de abril, confirmando a entrada das ações de Copel (SA:CPLE6), Eneva (SA:ENEV3), JHSF (SA:JHSF3) e Unidas e nenhuma exclusão.