O Ibovespa alterna pequenos sinais de alta e baixa nesta quinta-feira, em um pregão que abriga simultaneamente movimentos de realização de lucros e busca do investidor por oportunidades de compra no mercado brasileiro. Em Nova York, os índices mostram fraqueza, o que contribui para a correção em alguns setores de ações.
Um dia depois da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), considerada "dovish", os analistas seguem atentos a indicadores econômicos que ajudem na formação de projeções para a economia local.
Nesta manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que o número de pedidos de auxílio-desemprego no país teve queda de 2 mil na semana encerrada em 13 de agosto, a 250 mil. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 260 mil solicitações, o que reforça a percepção de uma economia forte.
Participando de evento no Brasil, o economista e ex-presidente da regional de Nova York do Fed, William Dudley, avaliou que a necessidade de deixar os juros altos nos Estados Unidos por mais tempo vai colocar a maior economia do mundo em recessão. "Ainda não estamos em recessão, mas acredito que vamos ter uma", disse há pouco em palestra em evento do BTG Pactual (BVMF:BPAC11).
Dudley afirmou que os números negativos do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA este ano não são consistentes ainda com uma recessão, pois não são disseminados pela economia.
Às 11h22, o Ibovespa tinha 113.837,70 pontos, em alta de 0,11%. Petrobras ON (BVMF:PETR3) subia 1,16%, alinhada à alta dos preços do petróleo. Vale ON (BVMF:VALE3) subia 0,12%.