👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Índia rejeita pedidos da China para retomar voos de passageiros após 4 anos, dizem autoridades

Publicado 20.06.2024, 10:20
© Reuters. Aeronave da Air India no aeroporto de Ahmedabad, na Índian07/07/2017 REUTERS/Amit Dave
0941
-
2318
-
2628
-
1810
-
3690
-

Por Krishn Kaushik e Aditi Shah e Lisa Barrington

NOVA DÉLHI/DUBAI (Reuters) - A China está pressionando a Índia a reiniciar os voos diretos de passageiros após uma interrupção de quatro anos, mas Nova Délhi está resistindo, já que uma disputa de fronteira continua a pesar sobre os laços entre os dois países mais populosos do mundo, disseram autoridades.

As relações entre Índia e China estão tensas desde que o maior confronto militar em décadas na disputada fronteira do Himalaia matou 20 soldados indianos e pelo menos quatro chineses em junho de 2020. Milhares de soldados permanecem mobilizados em cada lado.

Desde o confronto, a Índia dificultou o investimento de empresas chinesas, proibiu centenas de aplicativos populares e cortou rotas de passageiros, embora voos diretos de carga ainda operem entre os gigantes asiáticos.

Os voos diretos beneficiariam ambas as economias, mas os riscos são maiores para a China, onde a recuperação das viagens ao exterior após a pandemia da Covid-19 está atrasada, enquanto o setor de aviação da Índia cresce.

Várias vezes ao longo do último ano, o governo e as companhias aéreas da China pediram às autoridades de aviação civil da Índia que restabelecessem as ligações aéreas diretas, disseram à Reuters duas pessoas com conhecimento direto do assunto, sendo que uma delas disse que a China considera essa uma "grande questão".

"Esperamos que o lado indiano trabalhe com a China na mesma direção para a rápida retomada dos voos diretos", disse o Ministério das Relações Exteriores da China à Reuters em um comunicado na semana passada, acrescentando que a retomada dos voos seria do interesse de ambos os países.

© Reuters. Aeronave da Air India no aeroporto de Ahmedabad, na Índia
07/07/2017 REUTERS/Amit Dave

Mas uma autoridade indiana graduada familiarizada com os desenvolvimentos bilaterais Índia-China disse sobre o desejo de Pequim de retomar os voos: "A menos que haja paz e tranquilidade na fronteira, o restante do relacionamento não poderá avançar".

Os ministérios das Relações Exteriores e da Aviação Civil da Índia não responderam aos pedidos de comentários.

Pequim tem protestado repetidamente contra o aumento do controle da Índia sobre as empresas chinesas desde 2020. A gigante chinesa de smartphones Xiaomi (HK:1810) disse ao governo da Índia este ano que medidas de "construção de confiança" eram necessárias, já que os fornecedores de componentes estavam cautelosos quanto à instalação na Índia, citando questões de conformidade e vistos.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.