SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava mais de 1 por cento nesta terça-feira, com bancos e Petrobras entre as maiores pressões negativas, em meio a uma onda de boatos, conforme a bolsa paulista segue sensível a desdobramentos relacionados ao cenário político-eleitoral.
Às 16:11, o principal índice de ações da B3 caía 1,08 por cento, a 80.173,61 pontos. O volume financeiro somava 9,58 bilhões de reais.
Mais cedo, no melhor momento, o Ibovespa subiu 0,85 por cento, encontrando suporte no cenário externo favorável, com Wall Street no azul e commodities em alta - quadro que persistia.
De acordo com profissionais da área de renda variável, os rumores incluíam pesquisas com resultados desagradando o mercado e iminente eventual delação envolvendo o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato à Presidência pelo PSDB.
BRADESCO PN (SA:BBDC4) caía cerca de 2 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) cedia 1,2 por cento, respondendo pela maior pressão de baixa no Ibovespa, conforme o setor de bancos segue vulnerável a expectativas sobre o rumo das eleições.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) também reverteu os ganhos e caía 2 por cento, apesar de o petróleo Brent continuar em alta no exterior.
MAGAZINE LUIZA (SA:MGLU3) tinha elevação de 5,6 por cento e seguida liderando a ponta positiva do Ibovespa, após quase dobrar o lucro do segundo trimestre, em resultado considerado forte por analistas.
(Por Paula Arend Laier)