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Investing.com - Brad Jacobs, presidente e CEO da QXO Inc (NYSE:QXO), apresentou sua visão para a distribuidora de produtos de construção em uma ampla sessão de perguntas e respostas com investidores em Nova York e Laguna Beach. Desde a aquisição da Beacon no início deste ano, Jacobs lançou o que ele chama de transformação abrangente nas áreas de vendas, precificação, compras e tecnologia.
Entre as mudanças: uma estrutura organizacional mais horizontal, diretrizes de preços mais rígidas e novos sistemas de incentivos vinculando remuneração tanto à lucratividade quanto ao crescimento. A QXO está incorporando inteligência artificial em cotações e roteamento, testando previsão de demanda com aprendizado de máquina e implementando compras centralizadas para obter melhores condições dos fornecedores. A empresa também começou a digitalizar armazéns e modernizar seus sistemas de transporte. "Estamos construindo plataformas de classe mundial em toda a estrutura, desde CRM e motores de precificação até e-commerce e ferramentas de BI", disse Jacobs.
Grande parte da reformulação visa melhorar a disponibilidade de estoque e a confiabilidade do serviço. "Quatro por cento dos SKUs representam cerca de 80 por cento das vendas, e esses itens devem estar sempre em estoque", afirmou Jacobs. Ele enfatizou que disponibilidade e precisão, não descontos, seriam a chave para ganhos de participação de mercado.
Jacobs também abordou o cenário competitivo de fusões e aquisições da QXO, destacando a atividade recente da Home Depot e Lowe’s. "Ambas são empresas extraordinárias com marcas icônicas e forte foco no cliente", disse ele, acrescentando que as conhece bem como grandes consumidoras de serviços de transporte. Sobre possíveis conflitos em aquisições de produtos de construção, Jacobs foi pragmático. "Eles provavelmente nos superarão em lances sempre que buscarmos o mesmo alvo de aquisição, porque são muito maiores que nós e avaliam candidatos com base em critérios diferentes", afirmou.
Ainda assim, Jacobs sugeriu que a QXO pode traçar seu próprio caminho em um mercado concorrido. "É um oceano grande e há muitos peixes nele", disse. Traçando paralelos com seus empreendimentos anteriores em gestão de resíduos, aluguel de equipamentos e logística, Jacobs argumentou que competir com players maiores não é novidade. "Se não estamos perdendo lances em negócios, estamos oferecendo muito. Manteremos disciplina no preço de compra porque isso faz parte de como criar valor massivo para os acionistas."
A QXO, que tem como meta US$ 50 bilhões em receita, mantém-se focada principalmente nos EUA, com o Canadá como prioridade secundária e a Europa vista como oportunista. Cerca de 80 por cento da receita atual vem de reparos e reformas, um segmento que Jacobs considera estruturalmente resiliente mesmo em um mercado imobiliário fraco.
Os investidores já estão avaliando como as ações devem ser negociadas. Embora Jacobs tenha se recusado a opinar sobre a avaliação, ele apontou para analistas que projetam que o EBITDA da QXO crescerá a uma taxa anual composta de 34 por cento de 2025 a 2030, em comparação com 14 por cento para o índice mais amplo de industriais.
"Construímos empresas em indústrias onde não éramos o maior player, mas onde compusemos valor para os acionistas mantendo disciplina", disse Jacobs. "É exatamente isso que faremos aqui."
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