Investing.com - As ações da Klabin (SA:KLBN11) operam com alta de 1,01%, a R$ 16,92, em dia de ganhos para o mercado de ações na manhã desta segunda-feira na bolsa paulista. Os investidores repercutem a notícia do Valor Econômico de que a companhia irá manter o cronograma anunciado para o novo ciclo de crescimento.
O plano envolve a instalação de uma nova linha de produção de celulose marrom integrada a duas máquinas de papel e investimentos da ordem de US$ 2 bilhões, embora o projeto ainda não tenha sido submetido à aprovação do conselho de administração. O objetivo é iniciar a produção em 2021 e 2023, o que indicaria que os investimentos poderiam começar ainda em 2019.
Para a Mirae Asset, a notícia positiva para a KLBN11 a longo prazo, sendo que a equipe acredita no aumento de demanda local e global, mas durante o investimento, se aprovado, deve ser observado novamente aumento de alavancagem na Klabin, que hoje está em 3,4x, o que pode impactar negativamente o preço da ação durante o investimento. Apesar disso, a recomendação é de compra, com upside de 50%.
Com isso, a Klabin poderá ofertar papéis com ampla gama de gramatura, de 80 a 400 gramas. Essa gama e a flexibilidade significa um passo para trás para garantir que uma máquina converse com a outra de gramatura mais pesada, informou Cristiano Teixeira, diretor-geral da companhia. "Quero garantir que a data do início de operação não muda."
Contrato de celulose
Na sexta-feira, a Klabin informou que espera conseguir aumento de 5 por cento no preço da celulose que passará a vender diretamente a clientes na Europa e na Ásia a partir do primeiro trimestre do ano que vem, após o fim do contrato de fornecimento do produto para a rival Fibria (SA:FIBR3), que está sendo incorporada pela Suzano (SA:SUZB3).
"Não vamos focar em grandes contas. Vamos focar em clientes de até 100 mil toneladas por ano. A média dos contratos deve ser de 12 mil a 50 mil toneladas por ano, o que traz oportunidade significativa de trazer valor para a companhia por meio de um maior preço médio de venda", disse o diretor comercial de papéis da Klabin, Flavio Deganutti, em apresentação a investidores e analistas.
Com Reuters.