DUESSELDORF, Alemanha (Reuters) - O líder sindical que representa os funcionários do grupo siderúrgico e de engenharia Thyssenkrupp disse que os empregados da empresa vão resistir a fechamentos de capacidades no caso de uma fusão entre a empresa a Tata Steel.
"Temos capacidades que valem a pena ser preservadas e vamos lutar por isso", disse Wilhelm Segerath, representante dos trabalhadores no conselho de supervisão da Thyssenkrupp, disse ele à Reuters nesta terça-feira.
"Não vejo qualquer fortalecimento (da Thyssenkrupp) por meio de uma fusão com a Tata", disse Segerath, acrescentando que preferia ver a venda da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), controlada pelo grupo alemão.
A Thyssenkrupp tem explorado uma fusão com a Tata em resposta ao excesso de capacidade de produção e cenário de demanda fraca.
A entidade chefiada por Segerath representa 28 mil metalúrgicos e tem deixado claro que vai resistir a qualquer movimento que custe empregos ou leve o grupo alemão a abandonar atividades de produção de aço, que remontam à fundação do grupo 200 anos atrás.
Fontes da indústria afirmaram à Reuters na segunda-feira que Tata Steel e Thyssenkrupp estão avaliando uma redução do tamanho da maior usina siderúrgica britânica, instalada em Port Talbot, no País de Gales.
(Por Tom Käckenhoff)