A Lojas Americanas (SA:LAME4) registrou lucro líquido consolidado de R$ 49,9 milhões no terceiro trimestre de 2020, um avanço de 3,5% em relação ao mesmo período de 2019. Em 9 meses, a rede de varejo acumula prejuízo de 6,4 milhões, ante lucro de R$ 107,4 milhões no ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da controladora entre julho e setembro ficou em R$ 504 milhões, queda de 5,3% na comparação anual. Levando-se em conta o resultado consolidado, o indicador somou R$ 714,9 milhões, recuo de 7,1%.
No critério ajustado, o Ebitda da controladora foi de R$ 597,2 milhões no trimestre, queda de 1,3%. No resultado consolidado, o valor foi de R$ 754,8 milhões, praticamente estável em relação ao mesmo período de 2019 (R$ 757 milhões). Segundo explica a Lojas Americanas, houve um aumento na linha "Outras despesas operacionais" principalmente por conta de doações relacionadas à covid-19 e aumento dos custos para preservação da saúde de clientes e funcionários. Essa linha teve um impacto negativo de R$ 30,9 milhões no trimestre.
A receita líquida da Lojas Americanas no terceiro trimestre foi de R$ 2,565 bilhões, queda anual de 1,3%, quando se mede o desempenho da controladora. No balanço consolidados, as receitas somaram R$ 5,128 bilhões, aumento de 21%. A venda bruta de mercadorias (GMV) ficou em R$ 9,895 bilhões no período, aumento de 31,1%.
A Lojas Americanas fechou setembro com um caixa líquido de R$ 28,5 milhões, com dívida bruta de R$ 8,208 bilhões e disponibilidades de R$ 8,236 bilhões. No balanço consolidado, o caixa líquido estava em R$ 4,930 bilhões. Isso por conta da oferta subsequente de ações (follow on) da Americanas e aumento de capital da B2W (SA:BTOW3).