O Madero reportou nesta terça-feira, 9, um prejuízo líquido de R$ 32,2 milhões no segundo trimestre de 2022, resultado 6,6% melhor do que o apresentado no mesmo período de 2021. O Ebitda ajustado foi de R$ 86,5 milhões, 99,6% melhor do que o apresentado um ano antes. A margem Ebitda foi de 24,2%, alta de 6,8 pontos porcentuais.
O Grupo encerrou o segundo trimestre com receita líquida de R$358 milhões, alta de 43,7% versus o apresentado de abril a junho de 2021. A melhora do tráfego, o aumento de 9,4% no ticket médio e a maior base de restaurantes contribuíram para este resultado, segundo a companhia.
Com a retomada, o Grupo Madero tem níveis de faturamento acima do período pré-pandemia. As vendas nos mesmos restaurantes (SSS) cresceram 27,4%, e 1,6% em relação ao mesmo trimestre em 2019.
O Grupo Madero também afirma seguir investindo na ampliação de sua rede de restaurantes. O plano de expansão de 2022 contempla a abertura de 20 novas operações, das quais 10 já foram inauguradas até o fechamento do trimestre.
No fim de junho, a rede somava 267 unidades. Os investimentos totalizaram R$ 60,4 milhões no trimestre e R$ 306,5 milhões no acumulado dos últimos 12 meses.
A dívida líquida, porém, totalizou R$ 876,8 milhões em ao fim de junho, aumento de 7,9% se comparado ao primeiro trimestre deste ano. Segundo a companhia, a alta foi influenciada "pela redução de R$ 63,4 milhões no caixa e aplicações financeiras, consequência principalmente dos investimentos em expansão no período". Ante o segundo trimestre de 2021, caiu 4%.