Os mercados acionários da Ásia fecharam na maioria em queda, nesta terça-feira, 2. Na China, incorporadoras, bancos e produtoras de energia estiveram entre as baixas, enquanto em Tóquio o iene forte prejudicou ações de exportadoras do Japão. Na Oceania, a decisão do banco central da Austrália influenciou para o recuo na Bolsa de Sydney.
A Bolsa de Xangai fechou em queda de 1,10%, em 3.505,63 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,81%, a 2.503,27 pontos. Entre ações em foco, Huaneng Power International caiu 5,9% e China Three Gorges Renewables, 3,0%, no setor de energia.
Entre os bancos, China Merchants e Industrial Bank recuaram 3,5% e 5,0%, respectivamente. As incorporadoras também mantiveram tendência negativa, com China Vanke em baixa de 3,0% e Seazen Holdings, de 3,7%. Algumas empresas, porém, subiram, como China CSCC, com alta de 10%, e China Shipbuilding Industry, de 7,3%.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei teve baixa de 0,43%, a 29.520,90 pontos. A força do iene pressionou ações de exportadoras japonesas, com investidores cautelosos antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na quarta-feira. Entre os piores resultados, Japan Exchange Group caiu 6,4% e Mitsui & Co teve baixa de 4,0%, enquanto Kyowa Kirin recuou 6,4% após balanço fraco.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou queda de 0,22%, a 25.099,67 pontos. O índice chegou a subir em parte do pregão, mas não teve fôlego.
Em Taiwan, o índice Taiex acabou com queda de apenas 0,01%, em 17.065,97 pontos.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi foi na contramão da maioria em Seul e fechou com alta de 1,16%, em 3.013,49 pontos. Os ganhos de Nova York no dia anterior ajudaram, em jornada positiva para os setores de eletrônicos - Samsung (KS:005930) Electronics subiu 2,3% - e de energia, com SK Innovation em alta de 3,8%, com balanços no radar.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,63%, em 7.324,30 pontos, na Bolsa de Sydney. O movimento ocorreu após o BC da Austrália informar que deixará de usar um limite para o retorno dos bônus do governo local e sinalizar que pode subir os juros antes do previsto até então.
* Com informações da Dow Jones Newswires