Investing.com - A Marcopolo comunicou ao mercado, no final da tarde de ontem, que seu conselho de administração aprovou aumento do capital social, que será realizado mediante a emissão para subscrição privada, dentro do limite do capital autorizado, de no mínimo 4.445.977 ações preferenciais escriturais e, no máximo, 21.933.779 novas ações preferenciais escriturais sem valor nominal, ao preço de emissão de R$3,20 por ação escritural, o que resultará em um aumento do capital social de, no mínimo, R$14.227.126,40 e, no máximo, de R$70.188.092,80
Com isso, as ações (SA:POMO4) têm ganhos de 4,26% a R$ 4,16.
A companhia informa que, sendo o aumento de capital integralmente subscrito e integralizado, o capital social passará de R$1.264.622.468,00 para R$.1.334.810.560,80 dividido em 947.129.788 ações, sendo 341.625.744 ações ordinárias escriturais, e 605.504.044 ações preferenciais escriturais.
O aumento de capital tem por objetivo reforçar a posição financeira da Marcopolo e fazer frente aos investimentos de adequação de planta e melhoria de performance industrial.
Considerando que haverá apenas a emissão de ações preferenciais, os atuais acionistas detentores de ações ordinárias terão uma pequena diluição (0,862421104%), apenas na relação ações ordinárias X total do capital social, sendo tal diluição irrelevante.
JCP
O conselho também aprovou o pagamento de juros a todos os acionistas da companhia, a título de remuneração do capital próprio, por conta do exercício de 2018, à razão de R$ 0,09 por ação representativa do capital social da companhia, sendo que, do referido valor será retido o Imposto de Renda na Fonte, conforme legislação em vigor. O valor líquido dos referidos juros será imputado ao dividendo obrigatório declarado antecipadamente, por conta do presente exercício de 2018.
Para fazer jus ao pagamento, o acionista deve estar posicionado no dia 14 de dezembro, com as ações entrando em ex na segunda-feira (17) e o pagamento sendo realizado em 1º de fevereiro de 2019.