Por Katie Paul e Anna Tong
SAN FRANCISCO (Reuters) - O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, deve atualizar os investidores nesta quarta-feira sobre seu plano para consolidar o metaverso imersivo que ele apresentou como o futuro da computação na primeira conferência presencial da empresa desde o início da pandemia.
Os anúncios feitos no Meta Connect, o maior evento do ano da companhia, indicarão como Zuckerberg planeja lidar com a mudança, este ano, do fervor dos investidores para a inteligência artificial, em vez das tecnologias de realidade aumentada e virtual.
As apostas para o evento são altas, pois no ano passado os investidores criticaram a empresa controladora do Facebook (NASDAQ:META) e do Instagram por gastar muito com o metaverso, o que levou Zuckerberg a demitir dezenas de milhares de funcionários para continuar financiando sua visão.
Os desenvolvedores estarão atentos para avaliar quais aplicativos poderão ser criados para os dispositivos de hardware mais recentes da meta, como o novo óculos de realidade virtual Quest, que será lançado neste semestre. Os investidores, por sua vez, estarão atentos aos sinais de que uma aposta que fez a empresa perder mais de 40 bilhões de dólares desde 2021 poderá ser recompensada.
Uma das principais prioridades para o dia envolverá assistentes virtuais alimentados por inteligência artificial com personalidades distintas que a empresa pretende incorporar em seus aplicativos, de acordo com duas fontes. O Wall Street Journal relatou inicialmente o plano de anunciar chatbots de IA generativa no evento.
Pouco antes do evento, a Meta disse que cumpre um plano anunciado no início do ano passado para lançar versões móveis e da Web de sua principal plataforma social de realidade virtual, a Horizon Worlds. A empresa também adicionou discretamente pernas aos seus avatares, que antes eram apenas para a parte superior do corpo, conforme observado pelo Upload VR.