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Ministro espanhol de economia descarta contágio, mas quer acordo "conclusivo"

Publicado 24.03.2013, 15:36

Bruxelas, 24 mar (EFE).- O ministro espanhol de Economia e Competitividade, Luis de Guindos, descartou neste domingo a possibilidade de que haja um contágio da crise cipriota, mas também alertou sobre o risco de que o Eurogrupo não seja capaz de tomar hoje uma decisão "conclusiva" para a situação econômica do país.

"A possibilidade de contágio se evidenciaria se a união econômica e monetária não conseguir entrar em acordo com uma solução conclusiva para o Chipre e que evite que se produzam soluções indesejáveis para o conjunto da união", disse o ministro, em sua chegada à reunião extraordinária do Eurogrupo em Bruxelas.

O ministro explicou também que o caso do Chipre é "bastante excepcional, é único em suas características".

O país mediterrâneo, disse o titular, tem bancos superdimensionados e com uma porcentagem de depósitos de estrangeiros muito alta, "questões que só acontecem na economia cipriota". Justamente por isso, acrescentou que "a possibilidade de contágio está descartada".

No entanto, o espanhol alertou que é necessário que "o Eurogrupo chegue a soluções críveis, não apenas para a economia cipriota, mas para o conjunto da união" monetária.

O Chipre, lembrou, representa 0,2% do PIB da eurozona, e assinalou que já não se trata, como disse recentemente o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, das situações de economias pequenas ou grandes, mas da possibilidade de que a crise afete a união monetária.

O ministro espanhol disse ainda que "o mais importante neste momento" é que os países do Eurogrupo "sejamos capazes de entrar em acordo para chegar a uma solução que seja conclusiva para o Chipre e que de forma alguma evite que se produzam situações indesejáveis para o conjunto da união" monetária.

Guindos afirmou que o acordo inicial, alcançado na madrugada do 16 de março, "não foi uma lorota" porque na segunda-feira seguinte o Eurogrupo deixou claro "que não se deveriam taxar os depósitos inferiores a 100 mil euros", protegidos pelas normas comunitárias e que posteriormente o Parlamento do Chipre rejeitou.

"É preciso garantir que os depósitos (abaixo dos 100 mil euros) estão perfeitamente seguros", reiterou Guindos.

O ministro lembrou também que nesse acordo inicial "foram oferecidos (ao Chipre) 10 bilhões de euros, que é mais do que 50% do PIB cipriota, mas também uma parte da ajuda precisa vir de seus próprios bancos e é preciso ter total respeito aos pequenos poupadores". EFE

cae/tr

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