Investing.com - A Mirae Asset divulgou nesta sexta-feira a carteira recomendada de ações para fevereiro, com a saída da Cemig (SA:CMIG4), e diminuição no peso de Itaú (SA:ITUB4), Petrobras (SA:PETR4), Rumo (SA:RAIL3) e Usiminas (SA:USIM5), dando assim espaço para as entradas de Ambev (SA:ABEV3), B3, Banco do Brasil (SA:BBAS3), Maxion, Klabin (SA:KLBN11) e Ultrapar (SA:UGPA3). Dessa forma, a carteira passa a ser composta por 10 ativos, todos com 10% de peso.
A carteira Meta, principal da corretora, teve alta de 9,0% em janeiro, ficando um pouco abaixo dos 10,8% do Ibovespa no mesmo período. Já na de Dividendedos, o crescimento foi de 10,8%, contra 12,5% do índice de referência. Nas Small Caps, a carteira teve ganhos de 14,9%, diante de 9,4% do índice de SmallCaps da B3.
Para este mês, a Mirae espera que o desempenho do mercado financeiro global ficará novamente atrelado às negociações dos EUA x China em relação a acordos comerciais, já que o FED já deu sua mensagem de se posicionar de forma paciente em relação à política de aumentos de juros em 2019. O Brexit irá voltar ao noticiário e influenciar o humor dos investidores no velho continente.
Sobre o risco de enfraquecimento da economia mundial, vale ficar de olho nos indicadores de atividades que serão divulgados no mês de fevereiro, como os dados de indústria, serviços, inflação e mercado de trabalho nos EUA, que ocorrem já na primeira semana do mês e serão importantes balizadores para o comportamento do mercado acionário no exterior.
Na visão dos analistas, se lá fora o risco é de desaceleração, o que temos por aqui é uma situação inversa. A definição dos nomes para presidente da Câmara e Senado e a renovação política em Brasília inicia a caminhada de propostas estruturais que o novo governo espera lançar ao longo deste ano. A expectativa é que o processo da reforma previdenciária já possa entrar na pauta na segunda quinzena deste mês. Novidades sobre o processo de privatização e venda de ativos de estatais tendem a ganhar força e este movimento será importante para atrair o interesse de investidores estrangeiros.
Carteira Meta: Ambev, B3, Banco do Brasil, Maxion, Klabin, Ultrapar, Itaú, Petrobras, Rumo e Usiminas
Carteira Dividendos: ABC Brasil (SA:ABCB4), AES Tietê (SA:TIET11), Banrisul (SA:BRSR6), BB Seguridade (SA:BBSE3), Engie Brasil, Itaúsa (SA:ITSA4), MRV (SA:MRVE3), Sanepar (SA:SAPR4), Taesa (SA:TAEE11) e CETEEP
Carteira Small Caps: CVC (SA:CVCB3), Duratex (SA:DTEX3), Fleury (SA:FLRY3), Met. Gerdau (SA:GGBR4), Romi (SA:ROMI3), Maxion, Metal Leve (SA:LEVE3), Randon (SA:RAPT4), Sul América (SA:SULA11) e Via Varejo (SA:VVAR3).