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Investing.com -- A Moody’s Ratings rebaixou os ratings de emissor e de dívida sênior sem garantia da Nidec Corporation para Baa1, anteriormente A3, com os ratings permanecendo sob revisão para possível rebaixamento adicional.
A agência de classificação de crédito citou "elevada incerteza sobre a qualidade e confiabilidade das divulgações financeiras da Nidec" após a empresa retirar suas projeções para o ano inteiro e a Bolsa de Valores de Tóquio decidir designar a ação da Nidec como "Título em Alerta Especial".
Roman Schorr, Vice-Presidente e Analista Sênior da Moody’s, afirmou que "a revisão para rebaixamento incorpora o risco de pressão adicional sobre o rating no caso de novos desenvolvimentos materiais em meio à investigação em andamento por terceiros sobre potenciais irregularidades contábeis e deficiências de controle interno".
A Nidec estabeleceu um comitê independente para investigar preocupações sobre possíveis práticas contábeis inadequadas. A empresa também suspendeu o pagamento de dividendos, aumentando a incerteza entre os investidores.
A Moody’s observou que o auditor da Nidec reteve sua opinião sobre o relatório anual da empresa para o ano fiscal encerrado em março de 2025. Isso levanta a possibilidade de que demonstrações financeiras anteriores possam ter superestimado lucros e subestimado riscos.
Apesar dessas preocupações, a Moody’s reconheceu os pontos fortes da Nidec, incluindo seu portfólio diversificado de produtos, capacidades tecnológicas em motores elétricos e presença significativa no mercado. A empresa se beneficia da crescente demanda por motores energeticamente eficientes impulsionada pelo enrijecimento das regulamentações ambientais.
A revisão examinará a natureza das potenciais irregularidades contábeis, seu impacto nos resultados financeiros históricos e as práticas de gestão de risco da empresa. Também avaliará o compromisso da Nidec em manter liquidez adequada.
A Moody’s indicou que um rebaixamento adicional poderia ocorrer se a investigação descobrir deficiências contábeis significativas adicionais ou se a empresa não conseguir lidar com riscos reputacionais e regulatórios. Métricas de crédito que desencadeariam pressão para baixo incluem uma margem EBITA abaixo de 8% ou dívida/EBITDA acima de 3,25x de forma sustentada.
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