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Investing.com – Analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) destacam oportunidades competitivas para plataformas internacionais, mas seguem com preferência para as ações do Mercado Livre (NASDAQ:MELI), cujo balanço será apresentado nesta semana.
“A competição de e-commerce na América Latina está se tornando global e, em meio a uma maré crescente, vemos uma pista para operadores internacionais (liderada pela Shopee Brasil). No entanto, nossa pesquisa proprietária AlphaWise, estudos de preços e comparações de logística aumentam nossa convicção no crescimento de lucros do Meli”, argumenta o banco em relatório divulgado a clientes e ao mercado.
O cenário favorável para o comércio eletrônico, após um ano de retorno a um crescimento normalizado na América Latina e no cenário global como um todo. Essa melhoria trouxe novos players em destaque, mas concorrência não necessariamente pressionará as margens, segundo o banco.
“Enquanto uma maré crescente apoia uma pista para várias operadoras, o cenário competitivo consiste em uma Shopee Brasil ressurgente, a presença contínua da Amazon (NASDAQ:AMZN) no Brasil e no México e o lançamento mais recente da oferta internacional da Temu em toda a região”, argumenta o Morgan Stanley.
Neste cenário, com companhias brasileiras enfrentando pressões diante do ciclo de aperto monetário, empresas globais seriam principais ameaças competitivas a serem monitoradas, de acordo com o MS.
“Essa dinâmica é essencial para as perspectivas de investimento do MercadoLibre , que detém uma participação de cerca de 35% (e crescente) no mercado de comércio eletrônico da América Latina”, completa.
A perspectiva favorável de rentabilidade do Morgan Stanley para o comércio do Mercado Livre corrobora suas projeções de EBIT esperado para 2025 e 2026, que estariam 5% acima do consenso. No entanto, a concorrência internacional é um fator negativo para Magazine Luiza (BVMF:MGLU3), Casas Bahia (BVMF:BHIA3) e Falabella, estas underweight.
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