Ibovespa recua com bancos entre maiores pressões; Raízen é destaque negativo
Investing.com- Analistas do BofA (NYSE:BAC) afirmaram que estão vendo sinais crescentes de otimismo em relação às ações japonesas, em meio a fortes resultados trimestrais e expectativas de mais revisões positivas de projeções nos próximos trimestres.
A corretora disse que os fortes ganhos em ações de grande capitalização japonesas, retardatários de índices e setores expostos à inflação sinalizaram que uma tendência de "Comprar Japão" pode estar em andamento, e que as ações locais provavelmente permanecerão elevadas após a recente alta.
Os índices Nikkei 225 e TOPIX do Japão atingiram uma série de máximas históricas em meados de agosto, impulsionados por uma série de fortes resultados e sinais de resiliência na economia japonesa. Um iene mais fraco, em meio a especulações sobre o próximo aumento de taxa do Banco do Japão, também beneficiou os exportadores locais.
O BofA observou que, embora os lucros gerais tenham diminuído na temporada de balanços do primeiro trimestre fiscal, os ventos contrários relacionados às tarifas dos EUA "não foram tão severos" quanto os mercados temiam, com os resultados sendo vistos como geralmente sólidos.
"Apesar do declínio no lucro, as empresas discutiram medidas para repassar custos mais altos aos preços e ajustar suas cadeias de suprimentos, tornando mais fácil visualizar um caminho para a recuperação dos ganhos", escreveram os analistas do BofA em uma nota na segunda-feira.
A corretora observou que as empresas japonesas forneceram orientações amplamente conservadoras para os próximos trimestres, mantendo altas as expectativas de revisões para cima no restante do ano fiscal.
O BofA disse que os setores não-manufatureiros provavelmente permanecerão favorecidos por enquanto, especialmente em meio à maior deterioração dos ganhos nos setores manufatureiro e industrial.
A corretora também observou que as tarifas dos EUA desencadearam estímulos fiscais nas principais economias, apresentando um ambiente positivo para mercados impulsionados pelo risco, semelhante à recuperação pós-pandemia.
O BofA prevê que as recompras de ações permanecerão fortes nos próximos trimestres, especialmente em torno da temporada de relatórios do semestre fiscal.
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