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Ibovespa perde fôlego com preocupações sobre tensão comercial EUA-China; Petrobras sobe

Publicado 02.08.2019, 11:44
Atualizado 02.08.2019, 12:13
Ibovespa perde fôlego com preocupações sobre tensão comercial EUA-China; Petrobras sobe
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa perdia fôlego nesta sexta-feira, minado pelo viés negativo nas bolsas externas por preocupações com o embate comercial entre os Estados Unidos e a China, após subir mais de 1% com as ações da Petrobras (SA:PETR4) entre as maiores altas após a companhia reportar lucro recorde no segundo trimestre

Às 11:40, o Ibovespa caía 0,3 %, a 101.817,72 pontos. Na máxima, mais cedo, chegou a subir 1%. O volume financeiro somava 6,2 bilhões de reais.

O efeito positivo do noticiário corporativo doméstico era ofuscado pela escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, após o presidente norte-americano, Donald Trump, prometer adotar tarifas de 10% sobre 300 bilhões de dólares em importações chinesas a partir do próximo mês.

Em Wall Street, o S&P 500 cedia 0,9%, com dados do mercado de trabalho norte-americano também corroborando para o cenário de desaceleração da maior economia do mundo.

A equipe da corretora Guide Investimentos destacou que o mercado brasileiro segue reagindo à temporada de balanços, mas que, no exterior as bolsas mantêm o movimento de 'risk-off'. "Com isso, esperamos um dia de viés neutro/negativo para ativos de risco locais", afirmou em nota a clientes.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON (SA:PETR3) subiam 3,05% e 2,01%, após divulgar lucro líquido recorde de 18,87 bilhões de reais para o segundo trimestre, aumento de 87% ante o mesmo período do ano passado. A alta era ajudada pela recuperação dos preços do petróleo após forte queda na véspera.

- CVC (SA:CVCB3) valorizava-se 2,22%, após sua controlada Submarino Viagens celebrar proposta vinculante para aquisição da operadora de turismo argentina Almundo por 77 milhões de dólares.

- KROTON (SA:KROT3) subia 3,04%, tendo de pano de fundo afirmação de que contempla "potencialmente" operação de mercado de capitais envolvendo educação básica entre alternativas para maximizar valor a acionistas.

- ELETROBRAS PNB (SA:ELET6) e ELETROBRAS ON (SA:ELET3) perdiam 0,72% e 0,62%, respectivamente, depois de subirem mais cedo, quando repercutiram autorização do presidente Jair Bolsonaro para que sejam aprofundados estudos para a desestatização da companhia.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuava 0,47%, enfraquecendo em relação ao começo do pregão, assim como ITAÚ UNIBANCO PN, que mostrava queda de 0,77%, pesando no Ibovespa. BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) tinha declínio de 1,44% e SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) cedia 1,61%.

- CIELO perdia 4,31%, após disparar no final do pregão de quinta-feira depois de notícia de que o BB estuda vender sua participação na companhia. A Cielo (SA:CIEL3) disse que não tinha conhecimento sobre as informações.

- VALE (SA:VALE3) caía 1,45%, conforme os contratos futuros de minério de ferro negociados na China caíram mais de 4% nesta sexta-feira, depois que o Brasil anunciou uma recuperação nas exportações da matéria-prima siderúrgica em julho.

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em

(Por Paula Arend Laier)

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