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Índice global de preços de alimentos sobe em fevereiro pelo 9° mês, diz FAO

Publicado 04.03.2021, 09:20
Atualizado 04.03.2021, 09:25
© Reuters.

ROMA (Reuters) - Os preços mundiais dos alimentos subiram pelo nono mês consecutivo em fevereiro, atingindo seu nível mais alto desde julho de 2014, em movimento puxado por saltos do açúcar e de óleos vegetais, disse a agência de alimentos das Nações Unidas nesta quinta-feira.

O índice da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, teve média de 116 pontos no mês passado, contra 113,2 do dado revisado de janeiro.

O valor anterior de janeiro era 113,3.

A FAO, com sede em Roma, também disse em um comunicado que as colheitas mundiais de cereais continuam a caminho de um recorde anual em 2020, acrescentando que as primeiras indicações apontam para um novo aumento na produção este ano.

O índice de preços de cereais da FAO subiu 1,2% em base mensal em fevereiro. Entre os principais grãos, os preços do sorgo foram os que mais subiram, com alta de 17,4% no mês e 82,1% no ano, impulsionados pela forte demanda da China.

Os preços do milho e do arroz também subiram, enquanto preços de exportação do trigo seguiram em geral estáveis, disse a FAO.

Os preços do açúcar subiram 6,4% na comparação mensal meio a preocupações com a oferta em 2020/21, devido às quedas de produção nos principais países produtores e à forte demanda da Ásia.

O índice de preços do óleo vegetal subiu 6,2%, para o nível mais alto desde abril de 2012, com os preços do óleo de palma subindo pelo nono mês, impulsionados por preocupações com os baixos estoques nas principais nações exportadoras.

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Os preços dos laticínios subiram 1,7%, enquanto o índice da carne registrou um modesto ganho de 0,6%. A FAO disse que as cotações da carne suína caíram, afetadas pela redução nas compras da China em meio a um grande excesso de oferta e um aumento do número de suínos não vendidos na Alemanha devido à proibição das exportações para os mercados asiáticos.

A FAO elevou sua previsão para a safra de cereais de 2020, para 2,761 bilhões de toneladas, de uma estimativa de 2,744 bilhões feita no mês passado, apontando para um aumento de 1,9% ano a ano.

Essa revisão refletiu um aumento de 7,5 milhões de toneladas na estimativa da produção mundial de trigo, impulsionada por dados oficiais divulgados recentemente por Austrália, União Europeia, Cazaquistão e Rússia.

A previsão para a produção global de arroz também foi aumentada em 2,6 milhões de toneladas em relação ao mês passado, devido às previsões de produção mais otimistas da Índia.

A FAO aumentou sua previsão para os estoques globais de cereais em 9 milhões de toneladas, projetando que eles devem fechar 2021 em 811 milhões, o que representaria um declínio de 0,9% ano a ano.

"Olhando para o futuro, as indicações atuais sugerem um pequeno aumento na produção mundial de cereais em 2021", disse a FAO.

"Embora a maior parte da safra de trigo no hemisfério norte ainda esteja dormente e países do hemisfério sul ainda não tenham plantado, a previsão preliminar da FAO para a produção global de trigo em 2021 aponta para um terceiro aumento anual consecutivo, para 780 milhões de toneladas, um novo recorde."

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(Reportagem de Crispian Balmer)

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