TÓQUIO (Reuters) - O recém-nomeado presidente-executivo da Seiyu, cadeia japonesa de supermercados do Walmart, negou nesta segunda-feira que o negócio esteja à venda, após relatos no ano passado de que a gigante norte-americana estava procurando um comprador.
"Não estou aqui para vender um negócio", disse Lionel Desclee a repórteres em Tóquio em seus primeiros comentários públicos desde sua nomeação na sexta-feira. "Absolutamente não."
A mídia japonesa informou no ano passado que o Walmart considerou vender a Seiyu, e que a venda poderia chegar entre 300 bilhões e 500 bilhões de ienes (2,69 bilhões a 4,48 bilhões de dólares).
Desclee, que trabalhou para o varejista europeu de alimentos Delhaize Group e foi presidente-executivo da cadeia de pet shops Tom & Co, disse que é novo demais no cargo para discutir estratégias, mas tinha certeza de que a venda não estava sendo feita.
Ele brincou sobre ter tido "noites sem dormir" enquanto lia matérias na mídia sobre uma possível venda, enquanto estava considerando o trabalho em Tóquio.
"Graças a este artigo, discuto profundamente as intenções do Walmart", disse, acrescentando que autoridades em Bentonville, Arkansas, asseguraram que ele estava sendo contratado para crescer, em vez de vender, os negócios japoneses.
O Walmart entrou no mercado japonês em 2002, comprando uma participação de 6 por cento na Seiyu e, gradualmente, ampliou sua participação antes de uma aquisição completa em 2008.
(Por Ritsuko Ando)