Investing.com – Analistas de grandes instituições financeiras vêm divergindo a respeito do Nu Holdings (Nubank) (NYSE:NU) (BVMF:ROXO34). Nesta semana, o banco BTG (BVMF:BPAC11) encerrou a call positiva que havia anunciado para negociação dos papéis, após a valorização robusta em fevereiro, enquanto isso, o Itaú BBA segue otimista com as perspectivas da fintech.
O banco BTG havia alterado a preferência na cobertura de bancos digitais para o Nu no início de dezembro, após trimestres que haviam superado as expectativas, no que considerava uma janela de entrada vista como rara. No entanto, agora deixa o nome de lado. Os analistas consideraram o quarto trimestre como forte, mas não com uma batida clara como a dos trimestres anteriores.
Além disso, enxergam que as prioridades do banco para este ano, incluindo vencer no México, elevar os empréstimos garantidos no Brasil, melhorar no segmento de alta renda; e garantir que a plataforma Money se torne uma realidade, fazem sentido, mas não devem alavancar os resultados neste semestre, somente mais no médio e longo prazo. Assim, o BTG mantém recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de US$11.
“Somos construtivos quanto ao futuro do Nubank, mas continuamos um pouco preocupados com preço e valuation das ações, pois tememos que os investidores avaliem o Nu como se ele estivesse em uma corrida”, reforça o banco em relatório enviado aos clientes e ao mercado.
Já o Itaú BBA possui recomendação outperform, equivalente à compra para a fintech, e enxerga potencial de valorização dos papéis, com recomendação de compra e preço-alvo de US$13.
“A Nu passou de perdas a lucros pela primeira vez em 2023, alcançando um valor notável de mil milhões de dólares. Isto alimentou o volante do crescimento como nunca antes. Esperamos um 2024 lucrativo, bem como entregas em áreas-chave que apoiam as previsões de longo prazo”, destaca, também em relatório.
De acordo com os analistas, as expectativas mais otimistas indicariam de uma melhoria no ciclo de crédito do Brasil, que poderia compensar os efeitos do mix e do México. “O Nubank não assume impactos positivos de ciclicidade, mas nós sim”, ao responder investidores sobre uma possível estabilidade dar margens neste ano.
Ao detalhar o crescimento em participação e lucros em 2023, o Itaú BBA afirma que “o Nubank entregou não apenas fortes lucros de US$ 1 bilhão, mas também uma validação fundamental para seu modelo de negócios”, e assim, a tendência é de expansão nos múltiplos de preço por lucro (P/L) no curto prazo, “à medida que a história de longo prazo diminui os riscos”, assim como o ROE acima de 20%.
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