As ações da Nokia (HE:NOKIA) (NOK) sofreram um declínio acentuado na quinta-feira, depois que a empresa relatou uma queda considerável no lucro operacional e não atendeu às previsões de receita para o segundo trimestre (Q2).
A fabricante de equipamentos de telecomunicações anunciou lucro por ação (EPS) no segundo trimestre de 0,06 euros, que superou a previsão média dos analistas, fixada em 0,01 euros. No entanto, a receita do trimestre foi de 4,47 bilhões de euros, menos do que a previsão de consenso do mercado de 5,18 bilhões de euros.
A empresa afirmou que suas vendas líquidas tiveram uma redução de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, quando medidas em uma moeda consistente.
Além disso, o lucro operacional teve uma queda de 32% no segundo trimestre, o que foi atribuído à baixa demanda contínua por equipamentos de telecomunicações 5G. O lucro operacional comparável foi registrado em 423 milhões de euros (US$ 462,38 milhões), uma queda em relação aos 619 milhões de euros relatados no mesmo período do ano anterior.
O valor das ações da Nokia diminuiu 7% durante os pregões de pré-mercado.
A Nokia manteve inalterada sua previsão para todo o ano de 2024, prevendo um lucro operacional comparável na faixa de 2,3 bilhões a 2,9 bilhões de euros, com a taxa de conversão de lucro operacional comparável para fluxo de caixa livre entre 30% e 60%.
A empresa prevê um ressurgimento do crescimento durante o segundo semestre do ano.
"Embora a situação esteja melhorando, a recuperação das vendas líquidas está ocorrendo um pouco mais tarde do que esperávamos", afirmou o CEO Pekka Lundmark.
"Ao olharmos para o futuro, estamos confiantes de que o setor está atingindo um ponto de estabilidade e, com base nos pedidos recebidos nos últimos trimestres, prevemos um aumento substancial no crescimento das vendas líquidas no segundo semestre do ano", continuou ele.
Analistas indicaram que os resultados financeiros demonstram que os desafios nas vendas persistem.
"Nossa perspectiva continua sendo que as condições dentro do setor estão exercendo um efeito adverso maior do que o que a empresa pode contrabalançar com suas estratégias no curto prazo", observaram.
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