BBAS3: Saiba como usar análise SWOT para investir, ou não, em Banco do Brasil
Investing.com — As anunciadas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, previstas para a próxima semana, ameaçam as perspectivas de crescimento global, embora os riscos decorrentes das crescentes tensões comerciais tenham sido "bem sinalizados" e estejam "amplamente precificados em alguns segmentos do mercado", segundo analistas do Barclays (LON:BARC).
Em nota aos clientes, os analistas liderados por Emmanuel Cau observaram que os pronunciamentos do chamado "dia da libertação" de Trump, que devem ser revelados em 2 de abril, "podem não ser uma completa surpresa". Espera-se que Trump revele tarifas "recíprocas" que visam equiparar os impostos estrangeiros sobre produtos americanos, embora ele tenha sugerido que as taxas podem ser mais "brandas".
Ainda assim, os analistas do Barclays afirmaram que as tarifas de Trump teriam como alvo um grupo de 15 a 25 países e entrariam em vigor imediatamente.
"A ’boa’ notícia é que isso deve eliminar parte da incerteza, pois finalmente descobriremos quais países serão taxados pelos EUA e em que medida", escreveu a corretora. "A má notícia, no entanto, é que as negociações provavelmente começarão após 2 de abril, o que leva a um período prolongado de incerteza sobre o escopo final, o nível e o cronograma das tarifas."
Os comentários surgem após Trump ter anunciado planos para impor tarifas sobre importações globais de automóveis para os EUA a partir de 3 de abril, cumprindo uma promessa anterior de aplicar um imposto comercial sobre fabricantes estrangeiros de carros e caminhões.
Falando no Salão Oval na quarta-feira à tarde, Trump acrescentou que as tarifas se aplicarão a "todos os carros não fabricados nos EUA".
A declaração parecia excluir possíveis exceções para México e Canadá, dois países que desempenham um papel fundamental no processo de construção de automóveis na América do Norte e têm um acordo de livre comércio com os EUA, assinado durante o primeiro mandato de Trump.
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