Investimento direto no Brasil até outubro supera total de 2024
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Investing.com - As ações globais estão preparadas para novos ganhos no próximo ano, apesar das crescentes preocupações com os riscos da inteligência artificial, geopolítica e pressões de valorização, de acordo com uma nova perspectiva para 2026 do Barclays.
O banco argumenta que os mercados devem "continuar a superar o muro de preocupações", apoiados pelo afrouxamento monetário e fiscal nos EUA e na UE, bem como pela melhoria da amplitude econômica.
O analista do Barclays, Emmanuel Cau, disse que as ações já entregaram "mais um ano forte, com alta de 18%, apesar dos tropeços ao longo do caminho", impulsionadas principalmente pelo boom da IA.
Mas o banco alertou que a IA "não é mais uma aposta de mão única, nem o único espetáculo em cena", observando que o estímulo duplo deve elevar o PIB dos EUA/UE acima da tendência e ampliar a participação em todos os setores.
O banco vê a Europa particularmente bem posicionada para se beneficiar das forças reflacionárias, citando "avaliação mais barata, menor concentração e comparações de lucros mais fáceis", embora tenha sinalizado a política como um risco persistente.
O Barclays está mirando um nível SXXP de 620 em 2026, cerca de 9% de alta, com uma posição de sobrepeso em cíclicos e bancos.
Embora a IA continue sendo um tema central, o banco destacou suas vulnerabilidades. A "dependência excessiva da narrativa da IA aumenta os riscos se a música parar", embora o Barclays acredite que os investimentos relacionados à IA "permanecerão elevados" e sejam respaldados por balanços fortes e adoção em rápido crescimento.
O Barclays espera três cortes adicionais nas taxas do Federal Reserve no próximo ano e o fim do aperto quantitativo, argumentando que "a repressão financeira sustenta os ativos de risco" à medida que os governos administram o aumento das dívidas.
Espera-se que os lucros, enquanto isso, "façam o trabalho pesado", com previsão de crescimento do LPA europeu de 8% em 2026.
O banco também enfatizou que o posicionamento dos investidores ainda deixa "pólvora seca", apontando para os US$ 7,5 trilhões estacionados em fundos do mercado monetário e recompras corporativas não executadas.
