Leilão foi "ótimo" para Petrobras, que arrematou fatias em 13 blocos, diz diretora

Publicado 17.06.2025, 13:04
Atualizado 17.06.2025, 17:46
© Reuters. Logo da Petrobras

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O resultado do leilão de áreas de petróleo e gás do Brasil realizado nesta terça-feira foi "ótimo" para a Petrobras (BVMF:PETR4), disse a diretora executiva de Exploração e Produção da empresa, Sylvia dos Anjos, à Reuters, após a petroleira ter levado o maior número de blocos da rodada.

A Petrobras venceu um total de dez blocos exploratórios na Bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Amapá, em parceria com a ExxonMobil (NYSE:XOM), além de três blocos na Bacia de Pelotas, no litoral Sul do Brasil, com a Petrogal, da Galp.

Por essas fatias, a Petrobras deverá desembolsar um total de R$139 milhões em bônus de assinatura que serão pagos ao governo federal.

"Foi ótimo para nós, gostei muito do resultado, todos felizes. Ficamos com os blocos que queríamos", disse Anjos à Reuters, ao fim do leilão.

Entretanto, a petroleira perdeu algumas disputas durante o leilão.

A Petrobras focou seus lances em ambas as bacias consideradas pela indústria como as novas fronteiras exploratórias do Brasil com maior potencial para descobertas de petróleo e gás.

A Foz do Amazonas tem atraído interesse pela geologia semelhante à registrada em importantes descobertas da ExxonMobil na Guiana, enquanto Pelotas tem se destacado após descobertas na Namíbia, África, que também compartilha geologia parecida.

Dos 10 blocos vencidos na Foz com a ExxonMobil, a Petrobras será operadora em cinco deles, enquanto a norte-americana será a operadora nos demais. Em todos eles cada uma terá 50%.

Já nos blocos vencidos em Pelotas, a Petrobras será operadora, com 70% de participação, e a Petrogal terá os outros 30%.

Em nota, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a companhia conseguiu arrematar as áreas que eram prioridades, oferecendo valores de bônus dentro das suas premissas econômicas.

"Com esse resultado e com a continuidade das nossas atividades exploratórias, inclusive na Margem Equatorial e na Bacia de Pelotas, persistimos otimistas em relação às nossas possibilidades de recomposição de reservas de petróleo e em relação à garantia da segurança energética do Brasil", disse Chambriard.

Depois da Petrobras, a norte-americana Chevron (NYSE:CVX) foi a petroleira que levou o maior número de blocos, ao arrematar nove áreas na Foz do Amazonas, em parceria com a chinesa CNPC.

Ao todo, as companhias participantes arremataram 34 dos 172 blocos exploratórios ofertados em leilão organizado pela agência reguladora de setor ANP, com arrecadação total de R$989,2 milhões ao governo.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Marta Nogueira)

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