Por Gabriel Codas
Investing.com - Na parte da tarde desta quarta-feira as ações da Petrobras (SA:PETR4) operam com valorização, seguindo a recuperação dos preços do barril do petróleo. Além disso, a estatal informou que prevê concluir 2020 com dívida bruta de US$ 87 bilhões, mesmo patamar de fechamento de 2019, devido à adversidade no cenário global atual, em função dos impactos decorrentes da pandemia do novo coronavírus e do choque de preços do petróleo.
Com isso, por volta das 12h50, os ativos somavam 3,65% a R$ 17,88. O dia é de nova volatilidade nos preços do petróleo, com o barril do tipo Brent somando 6,11%, ou US$ 1,49, a US$ 24,24. Já em Nova York, o WTI salta 29,25%, ou US$ 3,57, a US$ 15,91.
A nova meta foi traçada após o conselho de administração da companhia aprovar a revisão da métrica de topo de endividamento constante no Plano Estratégico 2020-2024, substituindo o indicador de dívida líquida/Ebitda pelo indicador de dívida bruta.
“A revisão da métrica considerou a alta volatilidade do indicador dívida líquida/Ebitda, extremamente sensível à volatilidade do Brent, e o foco da administração da companhia na redução de sua dívida total”, disse a Petrobras, em fato relevante.
“A indicação da dívida bruta como métrica de topo reduz o impacto da volatilidade do preço do Brent e reflete de forma mais direta o endividamento da empresa e de maneira mais precisa as ações de gestão da companhia como: redução de custos, revisão da carteira de investimentos e ajustes no capital de giro.”
No fato relevante, a empresa destacou que a companhia continua perseguindo a redução da dívida bruta para 60 bilhões de dólares, mas sem informar um prazo. Ao publicar seu plano estratégico, em dezembro, o objetivo era alcançar esse patamar em 2021, o que permitiria aumentar a remuneração aos acionistas, em linha com a atual política de dividendos.
A métrica de segurança não foi alterada, permanecendo a meta de taxa de acidentados registráveis por milhão de homens-hora (TAR) abaixo de 1,0, com ambição de zero fatalidade.