Por Gabriel Codas
Investing.com - Com o sucesso da captação realizada pela Petrobras na véspera, que contou com demanda de mais de US$ 15 bilhões em demanda para a emissão de títulos de dívida de US$ 3,25 bilhões, a estatal decidiu deixar a emissão de debêntures incentivadas, de cerca de R$ 3 bilhões, em segundo plano. As informações são da edição desta quinta-feira da Coluna do Broad, do Estadão.
Na operação, foram captados US$ 1,5 bilhão em bonds de 10 anos à taxa de 5,60%, inferior aos 6% apresentados inicialmente aos investidores. Já os bonds com vencimento em 30 anos tiveram entrada de US$ 1,75 bilhão à taxa de 6,90%, abaixo dos 7,30% iniciais.
O sucesso da emissão de bonds no exterior fez com que a petroleira reduza custos, além de atrair a atenção de outras companhias brasileiras para que olhem para o mercado de dívida externa para captar recursos.
A publicação destaca que, depois de meses com investidores fugindo do risco, a demanda está elevada com a necessidade de alocação de recursos em um momento que os governos dos Estados Unidos e europeus distribuindo estímulos econômicos e derrubando os juros.
Em sentido oposto, o local de dívida por debêntures está limitado, impedindo a redução no custo da captação e da eficiência de novas operações. A Petrobras estruturava um modelo em que os bancos ficaram com as debêntures com um custo pré-determinado.
Na estratégia que vinha sendo traçada pela Petrobrás na emissão de debêntures, os papéis ficariam com os bancos coordenadores a um custo pré-determinado.
Na tarde desta quinta-feira (28), o papel PETR4 recua 1% a R$ 19,73.