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Petrobras pede à ANP mais prazo para decisão sobre 254 campos em terra e águas rasas

Publicado 11.01.2019, 18:53
Atualizado 11.01.2019, 18:55
© Reuters.  Petrobras pede à ANP mais prazo para decisão sobre 254 campos em terra e águas rasas
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) pediu à agência reguladora ANP novo prazo para resolver o futuro de 254 campos em terra e águas rasas, no que pode ser uma importante iniciativa para diversificar investidores nessas áreas, disse nesta sexta-feira o diretor-geral da autarquia, Décio Oddone.

O pleito, apresentado em dezembro, ocorreu após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ter dado ainda no ano passado um ultimato á petroleira, ao exigir que ela invista nesses blocos, coloque-os à venda ou devolva os ativos à União até meados de 2019.

Segundo Oddone, todos os campos em questão têm planos de investimentos, mas os aportes feitos pela estatal não estão no nível ideal para as áreas, que apresentam declínio na produção, na avaliação da autarquia.

"A Petrobras fez uma contraproposta para nós, estamos avaliando", disse Oddone, durante um café da manhã com jornalistas para discutir as perspectivas para 2019.

Oddone não revelou qual o novo prazo solicitado pela Petrobras para a solução, mas indicou que terá uma decisão nos próximos meses.

A iniciativa, segundo o diretor-geral da ANP, faz parte de uma série de medidas da agência em uma tentativa de atrair novos atores para regiões que não são tão produtivas como as gigantes áreas do pré-sal, onde já há diversas companhias.

"Não tenho dúvida de que daqui a quatro, cinco anos vamos ter uma indústria muito mais competitiva e 2019 será um ano crítico para isso", disse Oddone.

Dentre as iniciativas, a ANP decidiu colocar em oferta permanente áreas com menor interesse, como as em terra, para que investidores tenham mais tempo para avaliá-las.

"Na prática o que estamos construindo é a substituição do monopólio por uma indústria, estamos no primeiro passo desse movimento, a gente já conseguiu isso do ponto de vista do pré-sal, precisamos estender esse movimento para o resto", destacou Oddone.

O diretor-geral pontuou que o novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, está alinhado com a busca por maior competição no setor de petróleo.

O executivo da estatal já deu declarações públicas com duras críticas à presença predominante da Petrobras em alguns setores, como gás e refino.

(Por Marta Nogueira)

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