A Petrobras (BVMF:PETR4) reforçou que ainda não teve acesso a representação feita pelo Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a antecipação de dividendos da companhia. A informação é a mesma fornecida pelo diretor financeiro e de relações com o investidor da companhia, Rodrigo Araújo, durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 4, para comentar os resultados do terceiro trimestre de 2022.
Em comunicado divulgado ao mercado nesta noite, a companhia se colocou à disposição do Tribunal para prestar todas as informações, em linha com o que já foi feito em representação semelhante referente ao pagamento de dividendos do segundo trimestre de 2022. "Na ocasião, o Tribunal não identificou a necessidade de concessão de medida cautelar", ressalta o documento.
Ainda de acordo com o comunicado, o pagamento de dividendos anunciado na data de ontem segue o previsto na Política de Remuneração aos Acionistas, aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras em novembro de 2021.
O Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) sugeriu em representação nesta sexta-feira que a corte de contas apure e avalie a legalidade do pagamento de distribuição de dividendos da Petrobras aprovado ontem pelo conselho de administração da estatal, calculado em R$ 43,68 bilhões. A representação é assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, dirigida ao presidente em exercício do TCU, Bruno Dantas.
Na coletiva, Araújo defendeu que nada foi feito de diferente do que vem sendo feito trimestralmente desde o ano passado. "O anúncio que a gente fez ontem não compromete de forma alguma a sustentabilidade e a solidez financeira da companhia", completou o executivo Araújo.