Investing.com - Em meio a uma nova queda do petróleo nos mercados internacionais, as ações da Petrobras (SA:PETR4) operam com ganhos de 0,65% a R$ 21,82, na parte da manhã desta quinta-feira na bolsa paulista. Outro fator que chama a atenção dos investidores é o fato de que a estatal poderá ter que arcar com um passivo de R$ 3,1 bilhões referente à participação especial (PE) em campos no Parque das Baleias, caso a companhia aceite proposta da ANP para encerrar uma controvérsia na área da Bacia de Campos.
A informação sobre a PE, compensação financeira paga por petroleiras que atuam em campos com grande volume de produção, consta de minuta de acordo da ANP que foi colocada em consulta pública nesta quarta-feira.
A medida ocorre após a Petrobras ter instaurado um processo arbitral perante a Câmara de Comércio Internacional contestando uma decisão de 2014 da ANP, que determinou a unificação de áreas de desenvolvimento de Baleia Anã, Baleia Azul (SA:AZUL4), Baleia Franca, Cachalote, Caxaréu, Mangangá, Pirambu e o campo de Jubarte.
Pelo acordo proposto, o novo contorno do Campo de Jubarte, a ser denominado "Novo Campo de Jubarte", será formado pelas áreas de Jubarte, Baleia Azul, Baleia Franca, partes de Cachalote e Pirambu, além de pequenas parcelas, devido a ajustes locais, de Caxaréu e Mangangá, segundo nota da ANP.
Petróleo
Os Futuros do Petróleo operam em queda nesta quinta-feira. Na Bolsa Mercantil de Nova York, os contratos de Fevereiro foram negociados na entrega a US$ 45,57 por barril no momento da escrita, caindo 2,23%. Anteriormente negociadas na baixa da sessão a US$ por barril. O Petróleo estava propenso a encontrar apoio em US$ 42,36 e resistência em US$ 46,99.
O Índice Dólar Futuros, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, registra perdas 0,15% para negociação a US$ 96,440.
Em Londres, Petróleo Brent para entrega em Março registra perdas 2,39% para negociação a US$ 53,97 por barril, enquanto o spread entre Brent e WTI em US$ 8, 4 por barril nos contratos.
Com Reuters.