Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 20, em sessão marcada pela desvalorização do dólar, principalmente em relação ao iene, e com perspectivas de reabertura da China no radar de investidores.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2023 fechou em alta de 1,13% (US$ 0,85), a US$ 76,23 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,24% (US$ 0,19), a US$ 79,99 o barril.
Os contratos de petróleo mostraram volatilidade nesta terça. Após uma tentativa de recuperação, ajudada pelo recuo do dólar, eles inverteram o sinal à tarde. No noticiário, a Bloomberg reportou que a Alemanha negou que planeje comprar petróleo da Rússia no ano que vem, importando em vez disso óleo do Casaquistão.
Por outro lado, a cautela com o quadro na China continua a ser um freio para os contratos. O país libera controles contra a covid-19, o que tende a apoiar a atividade, mas alguns analistas veem riscos de novas ondas da doença, que poderiam tornar esse processo mais acidentado e demorado.
Segundo relatório da BTG Pactual (BVMF:BPAC11), 2023 deverá ser marcado pela manutenção do desequilíbrio entre oferta e demanda de petróleo, o que deve contribuir para o aumento dos preços.
Para o banco, o barril do Brent deve ficar acima de US$ 100, a menos que ocorra uma recessão forte nos EUA ou na Europa, o que o BTG considera que não deve ocorrer.